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Artefato em consulado da Venezuela era pilha com fita isolante, diz polícia

G1

O artefato encontrado no pacote suspeito enviado ao consulado da Venezuela, na Zona Sul do Rio, não era explosivo. De acordo com o inspetor Carlos Henrique Siqueira, do Esquadrão Antibombas da polícia, que esteve no local, a caixa tinha duas pilhas envoltas em fita isolante, um bilhete colado no fundo da caixa e uma carta endereçada ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Segundo ele, a caixa de aproximadamente 10cm X 15cm trazia no fundo um bilhete onde estava escrito: "Cuidado, isso é uma bomba. Afaste as pessoas do local". O policial contou que foi este bilhete que assustou os funcionários e os fez chamar a polícia.

A encomenda, segundo o policial, chegou ao prédio do consulado no final da tarde de terça-feira (13). O pacote suspeito foi despachado para o 5º andar e de lá chegou às mãos de uma das secretárias do consulado.

"A carta para o presidente estava sobre um mecanismo de disparo. Se fosse realmente uma bomba, ao ser puxada, ela poderia ter explodido. Por isso, tivemos o cuidado de usar uma carga leve para abrir a caixa sem destruí-la", contou o inspetor do Antibombas. Todo o material recolhido, inclusive a carta, foi levada para a 10ª DP (Botafogo).

Pacote aberto no canteiro central

Policiais do Esquadrão Antibombas detonaram no chafariz do canteiro central da Praia de Botafogo, em Botafogo, na Zona Sul, o pacote suspeito encontrado no Consulado da Venezuela.

Para a detonação do embrulho, o trânsito foi temporariamente interrompido, nas imediações da Rua Fernando Ferrari. O pacote foi retirado de dentro do prédio com o auxílio de um robô.
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