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Rio precisa de cerca de R$ 250 milhões para recuperar danos de chuvas, diz Paes

G1

estou pensando em tirar foto, porque se impedir o reassentamento das pessoas, se alguém morrer daqui a um tempo, que apareçam para assumir a responsabilidade"
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), disse nesta quarta-feira (14) em Brasília, que a capital fluminense vai precisar de cerca de R$ 250 milhões para obras depois dos estragos provocados pelas chuvas na semana passada. Paes se reuniu nesta tarde com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, para entregar os documentos necessários para as transferências de recursos já autorizadas para o Rio.

Na última quinta-feira (8), o governo federal anunciou a liberação de R$ 200 milhões para o estado -destes, R$ 90 milhões são para a capital e R$ 110 para os municípios. Paes afirmou que espera receber os primeiros recursos liberados pelo governo na semana que vem.

“Estive agora com a ministra Erenice, ela foi muito gentil. Mas eu coloquei também, à medida que a coisa avança, a gente vai descobrindo mais problemas, mais deslizamentos, como foi o caso do Parque Nacional da Tijuca, então, obviamente, disse para ela que encaminharei novas solicitações”, afirmou o prefeito.


Paes disse ainda que espera alojar as primeiras famílias nas quatro mil unidades cedidas pelo governo do programa Minha Casa, Minha Vida.



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Com isso, a prestação mensal do financiamento cai, segundo Paes, de R$ 650 para R$ 50. “O subsidio é [pago] pelo governo federal e a prefeitura vai pagar esses 50 reais, dez anos de 50 reais, que é barato. A prefeitura vai pagar porque nessas circunstâncias é viável dar. Em geral é bom que as pessoas paguem, mas nesse caso a gente entende que é possível dar e pagar”, disse.

‘Picaretas’
Sobre a demolição de casas em áreas de risco, Paes fez críticas aos que se opõem à medida, a quem chamou de “picaretas”. “Repito mais uma vez, espero que os picaretas e demagogos de plantão que não apareceram durante a chuva não apareçam agora que o sol está colocado, porque eles já começam a se assanhar, porque as pessoas correm risco nessas áreas”, disse. Segundo o prefeito, a retirada de pessoas de áreas perigosas de encosta é drástica mas necessária por questões de segurança.

“Os picaretas, eu estou pensando em tirar foto, porque se impedir o reassentamento das pessoas, se alguém morrer daqui a um tempo, que apareçam para assumir a responsabilidade.
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