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Campanha tucana prevê "guerra tecnológica" na internet durante eleições

Folha Online

A invasão no site do PT e os recentes ataques no Twitter pela militância online aos pré-candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) são prenúncios de uma "guerra tecnológica" durante campanha eleitoral, avalia Eduardo Graeff, coordenador da campanha tucana para a internet.

Para ele, "se a moda pega, em vez de se fazer campanha, vão ficar o tempo todo tentando subir site de novo depois de ataque, o que não é bom para ninguém".

Os ataques e os boatos espalhados pelo Twitter são exemplo da disputa por popularidade que simpatizantes de ambos os candidatos têm protagonizado no microblog. Na noite de ontem, simpatizantes do pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, festejaram o seguidor de número 200 mil do ex-governador no microblog. Em seu perfil, o tucano tratou o fato como "a festa dos 200 mil".

Do outro lado, militantes online de Dilma Rousseff comemoraram o fato de a pré-candidata petista ter ultrapassado Marina Silva (PV), também concorrente ao Planalto, em número de seguidores no Twitter. A ex-ministra chegou a marca 24 mil.

Militantes pró-Dilma, porém, já questionam o sucesso de Serra no microblog. Um usuário polemizou com o ex-diretor da Campus Party e coordenador de campanha da petista, Marcelo Branco, no Twitter, sobre a eventual utilização de ferramentas que inflam o número de seguidores.

"[O uso dessas ferramentas] É feio. Mas... scripts e robots não votam", disse Branco.

Ele explica que, da parte de Dilma, não existe concorrência sobre quem tem mais seguidores. "Existe uma série de estudos que mostram que não necessariamente quem tem mais seguidores tem mais influência no Twitter."

Graeff, no entanto, disse que não existe campanha formal na internet anti-Dilma ou pró-Serra. "A graça da coisa é não ter estratégia."
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