O PSDB de São Paulo quer evitar que a disputa pela vaga de candidato ao Senado termine em prévia. O lugar é disputado pelo deputado José Aníbal e o ex-secretário da Casa Civil de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira.

"Estamos estudando um processo para encontrar um caminho único que não precise de prévia ou convenção", afirmou o deputado Mendes Thames, presidente do PSDB paulista.

Na semana passada, assim que foram abertas as inscrições, Aníbal entregou uma carta confirmando sua pretensão de ser candidato. No começo do mês, o deputado afirmou que ainda não existe consenso dentro do partido sobre a vaga e, por isso, queria se candidatar. "Vamos encontrar um procedimento para apurar a candidatura sem estresse", disse o deputado.

Para Mendes Thames, a escolha deve levar os interesses partidários acima das pretensões individuais. "Precisamos de um candidato de confiança." Segundo o dirigente, Aníbal pode ser um candidato forte.

No sábado, o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB) lançou oficialmente a sua pré-candidatura ao Senado. No ato, estavam ao lado dele o pré-candidato tucano Geraldo Alckmin, que é o favorito segundo as pesquisas de intenção de votos, e Aloysio Nunes.

Já está acertado que Guilherme Afif Domingos, do DEM, será o vice de Alckmin. O PSDB tem chances de trazer o PTB e o PPS para a chapa.

Com o PMDB, a chapa tucana conseguirá arrebatar 60% do horário eleitoral: 10 minutos dos 18 minutos de programa a ser veiculado a partir de 17 de agosto.