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Obama promete explicar plano de estímulo na primeira coletiva após a posse

Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promete explicar detalhes do plano de estímulo de US$ 780 bilhões na primeira coletiva de imprensa, após a posse, que será realizada nesta segunda-feira (9). O pacote deve será votado pelo Senado nesta semana.

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, irá fazer a abertura da coletiva com informações gerais sobre o plano de resgate. Após o pronunciamento, Obama irá participar de uma reunião com prefeitos de Elkhart, no Estado do Indiana e depois, na terça-feira, em Fort Myers, na Flórida.

Mesmo com o atraso na aprovação do pacote, a equipe de Obama disse estar satisfeita com os resultados das negociações, devido a grandiosidade do plano. "Em poucas semanas, nós conseguimos movimentar o Congresso. Eu não sei se existe algo semelhante na história", disse David Axelrod, assessor sênior de Obama.

Neste sábado (7), o Senado organizou uma reunião extraordinária para discutir o plano depois da aprovação do valor na semana passada. Embora os senadores tenham fechado o valor em US$ 780 bilhões (R$ 1,7 trilhão), alguns republicanos ainda estão ansiosos com a medida.

No programa de rádio, Obama agradeceu o esforço dos partidos nas negociações. "No centro de nossa maior crise desde a Grande Depressão, o povo americano esperava que o Congresso começasse a tratar dos imensos desafios que enfrentamos", disse Obama.

Os debates em torno do pacote devem continuar na segunda-feira e a votação no Senado está prevista para às 22h30 (20h30 de Brasília). "Se não avançarmos rapidamente para aplicar esse plano, nossa crise econômica pode-se transformar em uma catástrofe nacional", afirmou Obama.

Na semana passada, o Departamento do Trabalho informou que a economia dos EUA perdeu 598 mil postos de trabalho no mês passado, enquanto a taxa de desemprego ficou em 7,6%. Trata-se da maior perda de vagas no país desde dezembro de 1974. Os dados refletiram a contração da economia americana, de 3,8% no quarto trimestre, tendo aprofundado a recessão em que o país se encontra desde dezembro de 2007.

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