O Governo israelense autorizou hoje a construção em Jerusalém de um complexo que reúna o escritório e a residência do primeiro-ministro, que atualmente estão situados em bairros diferentes da cidade.

Em sua última reunião antes das eleições da próxima terça-feira, o Executivo aprovou destinar 650 milhões de shekels (US$ 160 milhões) para a construção da "Casa Branca" do Estado Judeu, informa a imprensa local.

O complexo ficará no oeste de Jerusalém, nas proximidades da sede do Ministério de Assuntos Exteriores, e abrigará o escritório e a residência do chefe de Governo, assim como salas de conferências e eventuais ampliações do Parlamento ou da Suprema Corte.

Quatro ministros se opuseram à iniciativa, concretamente os de Educação, Yuli Tamir; Finanças, Ronnie Bar-On; Meio Ambiente, Gideon Ezra, e desenvolvimento do Neguev e da Galiléia, Jacob Edery.

"Eu poderia ter usado esses milhões para renovar as salas de aula em Israel", protestou a trabalhista titular de Educação, antes de lembrar a necessidade de se apertar o cinto no atual contexto de crise financeira mundial.

A ministra de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni, se absteve por um conflito de interesses, pois se apresenta como candidata pelo Kadima nas eleições de terça-feira.