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Notícias / Ciência & Saúde

Orientação é indispensável, seja o remédio caro ou barato, diz médico

G1

O preço mais acessível de um remédio não deve jamais substituir as razões e recomendações clínicas. Esse é o conselho do urologista Joaquim Claro, do Hospital das Clínicas de São Paulo, diante da quebra de patente do Viagra. “É óbvio que o aspecto econômico é importante, mas ele não pode interferir no aspecto estritamente médico”, diz o especialista. “Seja o remédio caro ou barato, exige-se sempre prescrição e acompanhamento profissional. Não é para tomar como se fosse vitamina.”

Joaquim Claro aponta os efeitos colaterais mais comuns das drogas para disfunção erétil: dor de cabeça, rubor facial, obstrução nasal, alteração visual, dor muscular (principalmente nas costas) e palpitação (taquicardia).

No caso de portadores de doenças do coração, o risco é considerável. “Em cardiopatas graves que usam remédio à base de nitrato ou nitrito, Viagra pode matar. Nesses casos, não se deve usar Viagra de jeito nenhum, nem de graça.”
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