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Corregedoria da Polícia Civil do DF investiga delegada do caso do assassinato de ex-ministro do TSE

UOL

A Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal abriu investigação sobre a conduta da delegada Martha Vargas, ex-titular da 1ª Delegacia de Brasília, no caso de triplo homicídio ocorrido em Brasília em 28 de agosto do ano passado. Vargas foi exonerada ontem do cargo por supostas falhas na investigação, mas continua na corporação. No lugar dela assume Watson Warmling.

A investigação, que já dura oito meses, ainda não identificou a motivação nem os culpados pelo assassinato do ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela, a mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela e da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva.

O caso está sob o comando do delegado Luiz Julião Ribeiro, desde a primeira quinzena de dezembro do ano passado e o inquérito é presidido pela delegada Mabel Faria.

A Corregedoria trabalha com duas hipóteses relacionadas às chaves da residência do casal que teriam sido encontradas na casa dos três suspeitos presos: ou foram substituídas por engano na delegacia ou foram colocadas na casa dos suspeitos propositalmente para incriminá-los. Os três homens ficaram detidos por um mês, mas foram liberados por falta de provas.

Se comprovado o erro da troca das chaves, Marta Vargas poderá responder às sanções que vão de advertência até expulsão. Porém, se comprovada a intenção de plantar a prova, Marta pode pegar de três meses a dois anos de prisão.
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