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Não sou a favor de revanchismo, diz Dilma sobre decisão do STF de manter Lei da Anistia

Folha Online

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse hoje ser contrária ao revanchismo após ser questionada sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de manter inalterada a Lei da Anistia. O julgamento analisava ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que defendia que a lei fosse alterada para punir quem praticou crimes de tortura durante a ditadura militar no país.

"Eu não sou a favor de revanchismo de nenhuma forma. Do ponto de vista da decisão do Supremo, decidiu, decidido está", afirmou ela.

Questionada sobre parecer da Casa Civil elaborado quando ela estava à frente da pasta, Dilma disse que a posição do governo está no parecer da AGU (Advocacia Geral da União) --que é contrário à revisão da Lei da Anistia. O parecer da Casa Civil era favorável à revisão. "O parecer oficial é o da AGU", respondeu.

Segundo ela, o governo sempre foi muito democrático e aceitou posições diferentes de seus integrantes em relação ao tema.

Pré-campanha

Em Santos, no litoral paulista, Dilma cumpriu uma agenda de pré-candidata. Caminhou pelo centro da cidade, cumprimentou a população e comeu um pastel ao lado do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), pré-candidato ao governo de São Paulo.

Em seguida, ela foi para Cubatão para almoçar com prefeitos da região. Depois, ela segue para São Paulo.

Sobre as críticas ao seu desempenho inicial em público, Dilma se defendeu. Disse que é preciso ter conteúdo para fazer discursos longos.
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