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Anastasia admite conversas com setores do PMDB de Minas

Folha Online

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), pré-candidato à reeleição, admitiu que o presidente do partido no Estado, Nárcio Rodrigues, está conversando com setores do PMDB sobre uma possível aliança nas eleições.

"Essas conversas que estão sendo dirigidas pelo presidente do partido na forma que ele relatou aqui", afirmou Anastasia, ao ser questionado sobre declaração de Rodrigues sobre possível aliança com o PMDB.

Além da demora do PT em apoiar a candidatura do ex-ministro Hélio Costa, diante da prévia entre o ex-prefeito Fernando Pimentel e o ex-ministro Patrus Ananias, parte do PMDB de Minas está incomodado com o governo federal por colocar o advogado Alexandre Aguiar na presidência da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), ao invés de Carlos Magno, integrante da Executiva Estadual do partido.

Anastasia disse que no domingo estará pensando na feira que participará em Uberaba e não com a prévia do PT. "Não posso ficar preocupado com o que acontece de fato nas outras hostes dos partidos que nos fazem oposição."

Segundo ele, é natural que como governador ele mantenha diálogo com integrantes do PMDB e PT. "Volto a dizer que as conversas são permanentes. Essas conversas com todos os partidos e digo isso aqui até porque tenho também conversas institucionais como governador do Estado com prefeitos, com lideranças de todos partidos e deputados de todos partidos." Ele disse que também pode abrir diálogo com o ex-governador Célio Andrade (PR).

O pré-candidato voltou a dizer que o vice de sua chapa será definido pelos partidos aliados em junho. Os mais cotados são os deputados federais Carlos Melles, Marcos Montes, ambos do DEM, e o presidente da Assembleia de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP).

"A escolha do vice na minha chapa será uma composição política dos partidos que nos apóiam que vai ocorrer no mês de junho. Então, não há nenhuma indicação, a essa altura, de A, B, C ou D", afirmou segundo entrevista distribuída por sua assessoria,

Sobre a greve dos professores da rede estadual de Minas, que completou 23 dias, Anastasia lembrou que não pode dar um reajuste por conta do prazo eleitoral. "É natural que a greve, diante de todas essas circunstâncias, aparentemente tem motivações estranhas à questão do funcionalismo."
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