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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Geller deve decidir futuro em fevereiro de 2015 e diz que operação 'Terra Prometida' não preocupa

Foto: Assessoria Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Geller deve decidir futuro em fevereiro de 2015 e diz que operação 'Terra Prometida' não preocupa
O atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (PMDB-MT), deverá decidir se continuará ou não no governo apenas em fevereiro do ano que vem. O político deixará o comando da pasta no fim de 2014 que a partir de 1º de janeiro será comandada pela senadora e presidente da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), Kátia Abreu (PMDB-TO).


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Em conversa  com a reportagem do Agro Olhar, nesta quinta-feira (25), Geller diz:  "ainda não defini nada. Continuo até o fim do ano comandando a pasta e depois disto devo descansar alguns dias com a família. Decidirei o meu futuro apenas em fevereiro”, esclareceu o produtor mato-grossense.

O atual ministro se diz feliz com o trabalho: “Nós fizemos um ótimo trabalhado nesses meses que ficamos no comando (assumiu em março deste ano). O sentimento é de dever cumprido, tivemos uma ótima política de comercialização e várias avanços tecnológicos na área do agronegócio”, garante.

Como noticiou o Agro Olhar na última quarta-feira (24), fontes ligadas ao agronegócio e ao PMDB nacional, revelaram que Neri Geller pode vir a permanecer no governo Dilma Rousseff, porém até o momento não há informações em qual cargo seria.

Em entrevista recente ao Agro Olhar, Neri Geller revelou ter conversado com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT). “A conversa foi muito boa. Sem dúvida deixo o Ministério com sentimento de missão e dever cumprido. Fiz muito pelo país em tão pouco tempo”, declarou o atual ministro da Agricultura.

Nesse ano o ministro chegou a ter seu nome citado por suposto envolvimento na ‘Operação Terra Prometida’ , deflagrada pela Polícia Federal no final de novembro. Ele foi acusado por testemunhas ouvidas na operação de participar de um esquema de venda ilegal de lotes da reforma agrária do projeto de Assentamento Itanhangá, norte de Mato Grosso. Ele ainda teve os dois irmãos, Odair e Milton Geller, presos acusados de atuarem no esquema. 

Geller negou todas as acusações e chegou a afirmar que a possibilidade de abertura de uma investigação contra ele não o preocupa. "Se tiveram problema, a polícia tem que investigar. Eles são maiores de idade, e eles que respondam. Eu tenho muito orgulho da minha família. Muito", disse ele à época para o jornal Folha de S. Paulo. A saída do ministro já era dada como certa antes da operação ser deflagrada.

(Colaborou Viviane Petroli)
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