Um dos diferenciais da produção brasileira de soja em relação à dos Estados Unidos é a possibilidade de se salvar sementes para uso próprio. O direito de salvar sementes para uso próprio é uma conquista dos produtores, defende o candidato à presidência da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) pela chapa “Unir Para Fortalecer”, Vanderlei Reck Júnior.

Segundo Reck Júnior, tal conquista dos produtores brasileiros é um direito que precisa ser preservado, pois é um fator estratégico na segurança da produção.

A legislação, hoje, permite que o produtor cultive e salve suas sementes para uso próprio. A venda dessa produção de semente para outros produtores é ilegal, vindo à prática a ser chamada de "semente pirata".

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Além de garantia de segurança à produção, Reck Junior destaca que salvar a semente traz equilíbrio ao mercado.

“A possibilidade de o produtor fazer sua própria semente lhe garante segurança, pois ele sabe a procedência e a qualidade. Somos a favor desta prática, dentro do que prevê a legislação e vamos lutar para que este direito seja garantido”, afirma Reck Júnior.

De acordo com o produtor em Campo Novo dos Parecis e candidato a diretor financeiro na chapa "Unir Para Fortalecer", Alex Utida, nos Estados Unidos a legislação não permite que os produtores salvem sementes.

“Nos Estados Unidos, o produtor não pode salvar sementes e acaba ficando refém das empresas, sendo obrigado a adquirir novas sementes a cada safra. Este não é um caminho que o Brasil quer seguir. Porém, entendemos também que é preciso remunerar a pesquisa que é de suma importância para o avanço da tecnologia a favor da produção”, declara Utida.