O senador Blairo Maggi (PR-MT) fez um apelo para que o governo federal resolva definitivamente a questão das terras indígenas e acabe com os conflitos fundiários que atingem principalmente o setor produtivo nos estados as regiões Norte e Centro-Oeste.

Durante audiência pública da Comissão de Meio Amiente o Senado, nesta terça-feira (5.11), destinada a debater a exploração de riquezas em terras indígenas, o senador disse que as demarcações não resolvem a questão do índio no país.

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“Não há nada no leque de políticas públicas do governo federal que possa ser tomado como um conjunto ao menos razoável de medida tendentes a esta finalidade. Não há orientação suficientemente ampla e coesa, capaz de nortear a ação do Estado em relação à questão do índio. O que existe se restringe a um mínimo de diretrizes e programas que não conversam entre si”, declarou.

O parlamentar criticou o aumento das áreas destinadas para estas comunidades ao afirmar que elas prejudicam o setor produtivo rural e apontou a interferência de diversos grupos “mal intencionados” que estão “encastelados na estrutura do governo “ e que perseguem como metas a criação de “enclaves territoriais” no centro do país.

“O reconhecimento das terras indígenas é fruto de um método de dimensionamento abusivo, feito sob falso pretexto e com base em expedientes técnicos e administrativos questionáveis”, disparou ao lembrar que há claros interesses estrangeiros nas demarcações de reservas para prejudicar o setor produtivo nacional.

Segundo dados da Funai, as terras indígenas já ocupam 50% do território de Roraima, 27% dos territories do Amazonas e do Pará e 15% de Rondônia e do Acre. Em Mato Grosso já são mais de 2 milhões e 300 mil hectares demarcados. As terras indígenas já ocupam 110 milhões de hectares, o que representa 13% do território nacional”.

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