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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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BALANÇO

Grupo Vanguarda registra prejuízo de R$ 66 milhões no 3º trimestre

Ainda no informativo, a diretoria comunicou que as terras da Companhia – que totalizam 89 mil hectares em cinco fazendas – tiveram valorização de 2% em relação a 2012, passando a valer R$ 1.087 bilhão, segundo uma consultoria realizada pela Deloitte Touche Tohmatsu.

Foto: Divulgação

Fazenda Ribeiro do Céu, em Nova Mutum - uma das unidades de produção de grãos da Vanguarda em Mato Grosso

Fazenda Ribeiro do Céu, em Nova Mutum - uma das unidades de produção de grãos da Vanguarda em Mato Grosso

O Grupo Vanguarda Agro (V-Agro), cujo maior acionista é o prefeito de Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá), Otaviano Pivetta (PDT), com participação individual de 16.6%, comunicou aos acionistas que teve prejuízo líquido de R$ 66.5 milhões no terceiro trimestre de 2013. Pivetta também tem 13.6% por meio da Gávea Investimentos, da qual é o único proprietário.


Segundo o informativo, o resultado é reflexo do cenário de queda no preço das commodities verificado ao longo dos meses, que impactou as finanças da Companhia negativamente. O montante é 287.7% superior ao prejuízo da V-Agro no segundo trimestre do ano, quando foi de R$ 17.1 milhões.

“Esse resultado negativo foi influenciado, principalmente, pelo faturamento abaixo do esperado do milho por conta da quedado preço da commodity em 35% no trimestre; a apropriação do ativo biológico e produto agrícola à receita que apresentou um resultado negativo de R$ 37,7 milhões, influenciado principalmente pela apropriação do ativo biológico do milho e sorgo que foram ajustados de forma a refletir a queda do preço de mercado dos mesmos no trimestre; e menor área plantada de algodão na safra 2012/13 quando comparado com a safra anterior (plantio tanto de 1ª quanto 2ª safra), o que leva a um faturamento significativamente menor desta cultura no ano de 2013”, explicou a diretoria aos acionistas.

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A dívida líquida da Vanguarda Agro, em 30 de setembro de 2013, era de R$ 528,4 milhões, contra R$ 482,7 milhões em 30 de setembro de 2012.

Ainda no informativo, a diretoria comunicou que as terras da Companhia – que totalizam 89.2 mil hectares em cinco fazendas – tiveram valorização de 2% em relação a 2012, passando a valer R$ 1.087 bilhão, segundo uma consultoria realizada pela Deloitte Touche Tohmatsu.

A diretoria a comenta que, comparativamente à média histórica de valorização anual de terras, esse valor se apresenta em patamar inferior influenciado pela queda do preço da soja no ano e problemas logísticos enfrentados ao longo da safra. “No entanto, vale dizer que, se for observada a valorização de terras sob as mesmas condições das da Companhia e na mesma região, ou seja, Mato Grosso, a valorização apresentada pelas nossas terras próprias está em linha com as demais”.

Desempenho das Ações

As ações da Vanguarda Agro (VAGR3) encerraram o 3º trimestre de 2013 cotadas a R$ 3,88, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$ 1.503 bilhão. No 3º trimestre de 2013, as ações da VAGR3 apresentaram uma valorização de 3,7%, passando de R$ 3,74/ação no final de junho para R$ 3,88/ação no final de setembro. O Ibovespa, no mesmo período, apresentou uma valorização de 10,3%.

Já nos primeiros nove meses de 2013, as ações da VAGR3 valorizaram 5,1% perante uma desvalorização de 14,1% do Ibovespa, explica a diretoria da V-Agro.
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