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Domingo, 30 de junho de 2024

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Imea avalia que 2014 será o ‘ano da vaca’ na pecuária mato-grossense

Ainda de acordo com o Imea, acredita-se que a retenção de fêmeas será iniciada em 2014, ofertando menos vacadas ao mercado e isso já está precificado no mercado mato-grossense.

Foto: Agro Olhar - arquivo

Pecuaristas devem ofertar menos vacas para abate fazendo o preço subir no mercado

Pecuaristas devem ofertar menos vacas para abate fazendo o preço subir no mercado

Avaliação de analistas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (3) à tarde, aponta que 2014 deve ser o “ano da vaca” na pecuária de Mato Grosso. A análise está embasada na menor oferta para abate, o que fará elevar o preço das fêmeas.


Conforme o boletim da bovinocultura desta semana, o sentimento geral do mercado é que neste ano não serão vistas muitas fêmeas preenchendo as escalas de abate da indústria frigorífica. As sondagens do Imea durante janeiro de 2014 flagraram relatos que foram ao encontro dessa expectativa.

“Prova disso é a valorização da fêmea no início do ano e a consequente diminuição da diferença entre os preços do boi gordo e da vaca gorda para níveis abaixo da média histórica. Deste modo, parece que em 2014 a oferta curta de vacadas efetivamente acontecerá, com os primeiros sinais sendo emitidos já no início deste ano”, pontua o instituto, lembrando que a média é de 9.46% e janeiro registrou 9%.

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Os analistas lembram que o ano de 2013 foi o terceiro consecutivo com alta oferta de fêmeas para abate em Mato Grosso, na casa dos 45% de participação. “Neste contexto, os preços das fêmeas arrefeceram e a diferença entre os preços do boi gordo e da vaca gorda aumentou para níveis acima da média histórica”.

Ainda de acordo com o Imea, acredita-se que a retenção de fêmeas será iniciada em 2014, ofertando menos vacadas ao mercado e isso já está precificado no mercado mato-grossense. “Se considerados todos os dias de cotação do mês de janeiro, a diferença de preços está em 9%, indicando uma oferta restrita de fêmeas e uma vaca valorizada”, finaliza o boletim.
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