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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Mato Grosso tem a 11ª maior inadimplência com o uso de cheques

Foto: Divulgação

Mato Grosso tem a 11ª maior inadimplência com o uso de cheques
Apesar de seu uso estar em queda, à inadimplência no cheque em Mato Grosso continua uma das mais altas do Brasil. No primeiro trimestre de 2014 o Estado ocupou a 11ª colocação com um percentual de 4,88% dos cheques soltos na praça que voltaram pela segunda vez por insuficiência de fundos. Entre janeiro e março foram soltos na praça 1,787 milhão de folhas de cheque, volume 9,2% menor que o utilizado em 2013.


Em 2013 o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos figurou no 13º lugar com 4,78% de inadimplência.

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De acordo nota do Serasa Experian em seu site, economistas revelam que o aumento da inadimplência em março com os cheques é um reflexo do cenário econômico do consumidor. O incremento em março, em especial no comparativo com fevereiro, possui caráter sazonal.

As dificuldades financeiras do consumidor são creditadas pelos economistas, na nota do Serasa Experian, a "inflação em aceleração e o acúmulo de compromissos típicos do primeiro trimestre do ano: pagamento de impostos como IPVA e IPTU, despesas com material escolar, gastos das viagens de férias e restos a pagar das compras parceladas das festas de final de ano".

Entre janeiro e março de 2014 Mato Grosso compensou 1,787 milhão de folhas de cheques, deste volume 87,2 mil retornaram pela segunda vez por não possuir fundos. Em 2013 haviam sido compensadas no primeiro trimestre 1,969 milhão de folhas de cheques e devolvidas 94,1 mil folhas.

Mês

Em março deste ano foram compensadas 632,3 mil folhas de cheques em Mato Grosso, destas 31,2 mil retornaram por falta de fundos. No mês em 2013 haviam sido 645,8 mil folhas soltas na praça com 33,6 mil retornando. Já em fevereiro de 2014 foram compensados no Estado 577,5 mil cheques, dos quais 26,4 mil voltaram.

A inadimplência ficou em 4,94% em março deste ano, apesar de alta em relação aos 4,58% em fevereiro de 2014, ao se comparar com março de 2013 é inferior aos 5,20%.

Conforme a gerente de uma loja de confecções na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, Larissa de Almeida, hoje é raro as lojas aceitarem o cheque como forma de pagamento. “Creio que a inadimplência é um reflexo do consumo elevado”.
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