O Brasil envia na próxima semana uma missão técnica para o Peru com o objetivo de esclarecer o isolado da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecido como Mal da Vaca Louca, em Mato Grosso. A missão ocorre após o Peru suspender por 180 dias a importação de carne bovina e o governo brasileiro ser notificado da decisão. O país é o primeiro a embargar a carne após o anúncio do fato ocorrido em 19 de abril em um frigorífico.

O caso do Mal da Vaca Louca foi registrado em uma fêmea de 12 anos de uma propriedade de Porto Esperidião, encaminhada para um frigorífico em São José dos Quatro Marcos, aonde os distúrbios neurológicos se apresentaram.

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O principal argumento de defesa a ser apresentado ao governo peruano é que o animal foi criado em sistema extensivo. Até o momento a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) mantém o status de "risco insignificante" para a doença no Brasil.

O Peru de janeiro a março comprou 148,2 toneladas de carne bovina de Mato Grosso, que resultaram US$ 270,6 mil em negócios.

A perspectiva é que hoje (09) saia o resultado do laboratório de referência da OIE, em Weybridge, na Inglaterra, de tipificidade da doença. O resultado deveria ter sido divulgado ontem (08) pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). (Com informações Canal Rural).