Para evitar a ocorrência de desemprego no setor de automóveis e móveis o governo federal, por meio do Ministério da Fazenda, decidiu nesta segunda-feira (30) manter o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para tais segmentos. O tributo deveria voltar em sua totalidade nesta terça-feira 1º de julho. Somente a manutenção do IPI reduzido para o setor de automóveis deverá custar aos cofres públicos do Brasil R$ 1,6 bilhão entre julho e dezembro.

Um dos motivos que levou a desoneração do IPI a ser mantida está vinculado ao compromisso firmado com os setores para evitar corte de empregos.

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A decisão de manter as tarifas reduzidas até dezembro vem de encontro ao baixo desempenho verificado nas vendas nos últimos meses, em especial de automóveis. Segundo a Agência Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que uma série de fatores têm motivado a redução nas vendas, dentre elas estão a Copa do Mundo com menos dias úteis trabalhados, além da diminuição do crédito.

Para o setor de veículos de mil cilindradas o IPI deveria voltar a sua totalidade de 7% nesta terça-feira, 1º de julho, contudo com a prorrogação, o governo federal decidiu manter em 3% a alíquota. No caso dos veículos entre mil e 2 mil cilindradas (flex) continuam sendo tributados em 9%. Se a prorrogação não tivesse sido decretada voltariam a ser cobrados 11% de IPI para tais veículos.

Móveis

Para o setor de móveis e painéis de madeira a alíquota também voltaria a sua integralidade nesta terça-feira. Com a permanência até dezembro do imposto reduzido o IPI para móveis, painéis e revestimentos de móveis segue em 4%, um ponto percentual a menos da tributação cheia de 5%.

Já para as luminárias segue em 12%, percentual menor que os 15% de alíquota total.

Conforme Mantega, neste setor deixarão de ser arrecadados R$ 161,6 milhões entre julho e dezembro.