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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Demanda mundial por carne deve aquecer exportações de MT

Foto: Reprodução / Internet

Demanda mundial por carne deve aquecer exportações de MT
A demanda mundial por carnes, em especial a bovina, é crescente e pode favorecer as exportações mato-grossenses. Somente em 2014, até julho, as exportações (toneladas) de carne bovina cresceram 21,4% em relação ao ano passado. As reaberturas dos mercados da China e da Rússia para Mato Grosso são grandes propulsores para este resultado.


As expectativas do setor produtivo apenas com a reabertura do mercado chinês em julho para as carnes mato-grossenses é que haja um incremento de 30% nas exportações do produto para o país asiático. A China, por sinal, é hoje a maior cliente de Mato Grosso, sendo responsável pela aquisição de aproximadamente 60% da soja em grão exportada.

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Conforme a Balança Comercial do Agronegócio, divulgada nesta segunda-feira (11) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MDIC), motivada que baixa exportação de carne suína e frango, os embarques de janeiro a julho do complexo carnes em Mato Grosso apresentaram queda de 4,6% no volume enviado. Em contrapartida, a carne bovina apresentou alta de 21,4%, com a reabertura de mercados e aberturas de novos mercados.

Conforme o diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rogério Romanini, a China, por exemplo, deverá nos próximos anos consumir muita carne devido seu aumento populacional e melhoria da renda das famílias. "Estamos preparados para acompanhar o aumento desta demanda. Temos em mãos a oportunidade de expandir nossa participação neste mercado tão promissor".

As crises econômicas vivenciadas por outros países "concorrentes" do Brasil podem ser mais um motivo para influenciar o crescimento das exportações de carne brasileira e mato-grossense, incluindo a suína e de frango. A Argentina, por exemplo, é um país em dificuldade econômica e a Austrália em decorrência a seca não consegue elevar sua produção. "Nos Estados Unidos o rebanho é o menor desde 1951 e o custo de produção aumentou muito, já que mais de 90% do rebanho para engorda é criado em regime de confinamento e a alimentação está mais cara", salienta Romanini.

Brasil

No Brasil, segundo o Mapa, as exportações de carne de janeiro a julho, em termos de volume cresceram 3,4%. Somente em julho este crescimento foi de 5,7%. Verificando-se apenas a carne bovina se vê uma alta de 10,8% no volume embarcado em relação ao ano passado e 9,2% em julho em comparação ao mês em 2013.
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