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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Inflação impacta no preço do arroz e iogurte em Cuiabá; feijão ainda “estável”

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Inflação impacta no preço do arroz e iogurte em Cuiabá; feijão ainda “estável”
A inflação segue impactando no bolso do consumidor. Nos supermercados, além da carne, é possível constatar aumento de preço no iogurte e no arroz, por exemplo. Apesar do feijão carioca e fradinho apresentaram elevação de 20,22% e 22,80%, respectivamente, no ano o consumidor cuiabano revela não ter constatado aumento de preço entre junho e julho.


O saco de cinco quilos de arroz hoje nos supermercados varia de R$ 9 a R$ 15, segundo supermercadistas e consumidores. Em junho variava entre R$ 8 e R$ 14, dependendo da marca e tipo. No caso do feijão carioca é possível encontrar variações de R$ 3,40 a R$ 4,10 no varejo, podendo no atacado ser encontrado entre R$ 3,30 e R$ 3,90.

A bandeja de iogurte (com seis unidades) subiu de R$ 1,98 para R$ 2,87, revelam os supermercadistas, podendo ser encontrada a mais de R$ 6 dependendo da marca.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a junho, revela que o iogurte na variação de 12 meses apresentou alta de 8,21% e de 5,34% no ano, encarecendo o café da manhã e o lanche da tarde. O alho apresentou alta de 26,71% em 2015 e de 27,85% nos 12 meses. O feijão-fradinho registrou alta de 22,80% no ano e 16,13% nos 12 meses, enquanto o feijão carioca 20,22% no ano e 15,57%. Em contrapartida, de acordo com os dados do IPCA, o feijão-preto subiu apenas 1,45% no ano e apresentou queda de 6,31% na variação dos 12 meses.

“Aumento mesmo de preço senti apenas na carne e na cebola nos últimos meses. O feijão entre o mês passado e este a princípio a marca que compro não apresentou reajuste”, comentou a dona de casa Catherine Frias.

O supervisor de mercearia de um supermercado em Cuiabá, Thiago Oliveira, comenta que a inflação é quem está impactando nos preços dos produtos. O impacto, segundo ele, é maior que a redução da produção no caso do feijão e do arroz, como a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) aponta. O gerente de supermercado Eder Campos comenta que até o momento os fornecedores não repassaram reajustes, no caso do feijão.

De acordo com a Conab, a produção de feijão na safra 2014/2015 em Mato Grosso caiu 6,7% no comparativo com o ciclo 2013/2014. A soma das três safras de feijão no ciclo 2014/2015 apresentaram uma produção de 449,3 mil toneladas.

Já a produção de arroz em Mato Grosso teve retração, conforme a Conab, 1% de 579,1 mil toneladas para 573,3 mil toneladas.
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