“O que houve foi divergência de ideias na formação da chapa. Alguns nomes não foram aceitos pelos núcleos e produtores das bases”, afirma o candidato a presidência da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Endrigo Dalcin, que encabeça a chapa "Aprosoja Forte". O candidato destaca que uma de suas propostas é aproximar ainda mais a entidade com as bases e núcleos, pois as demandas vem do interior e não da Capital.
A chapa "Aprosoja Forte" até os últimos minutos do prazo para registro era a única na concorrência para a eleição da nova diretoria da Aprosoja-MT para o biênio 2016/2017. Contudo, nos minutos finais do prazo o atual presidente do Sindicato Rural de Tangará da Serra, Vanderlei Reck Junior, registrou a chapa "Unir Para Fortalecer". Esta é a primeira vez em 10 anos da existência da Aprosoja-MT que se vê um racha no setor levando a criação de duas chapas para eleição de nova diretoria.
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Corre nos bastidores do agronegócio que o racha no setor seria uma "traição" por parte de Endrigo por não ter atendido pedidos/exigências do “grande setor”.
Endrigo rebate a questão de traição e afirma que “o que houve foram divergências na hora da formação da chapa”, o que levou a criação de uma segunda chapa.
“Alguns nomes não foram aceitos pelos núcleos e produtores das bases consultadas. A nossa chapa tem pessoas de todo o estado. Alguns estão desde o início da criação da Aprosoja, seja como delegado ou diretor”, declara.
Segundo o candidato, a chapa “Aprosoja Forte” tem aspecto de reportar as bases. “Ouvir as bases é um das nossas principais propostas. Queremos aproximar a Aprosoja das bases mais do que é hoje. Queremos potencializar isso, pois a demanda vem do interior e não da Capital”.
Outra proposta é a ampliação das discussões quanto à logística, além de apelar para a implantação de usinas para a transformação de milho em etanol. “A Aprosoja já faz isso, porém é preciso reforçar mais a importância”.
