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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Desenvolvimento econômico e humano

Pesquisa coloca Lucas do Rio Verde entre as cinco melhores cidades para negócios do país

Foto: Secom

Pesquisa coloca Lucas do Rio Verde entre as cinco melhores cidades para negócios do país
Com indicadores econômicos superiores aos da média brasileira, Lucas do Rio Verde (332km da Capital) figura entre as cinco melhores cidades, na faixa de 50 a 100 mil habitantes, para a realização de negócios. Os dados foram divulgados em pesquisa realizada pela Urban Systems e publicada pela revista Exame, uma das mais importantes do segmento. O levantamento leva em consideração aspectos como crescimento anual do número de empresas, renda média dos trabalhadores, leitos por 1000 habitantes, e conexões de internet acima de 34 Mbps, dentre outros.


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No embalo do agronegócio, o município, quinto colocado de sua categoria, é seguido por Cuiabá, 36º colocado, Sinop 46º, e Rondonópolis 65º, na classificação das cidades com mais de 100 mil habitantes.

Diferente da maioria das colocadas de outros estados, normalmente localizadas nas proximidades de centros maiores, Lucas do Rio verde é uma ilha de prosperidade isolada. Com cerca de 60 mil habitantes, a cidade é sozinha, responsável por 1% de toda a produção nacional de grãos. Lá, a produtividade das fazendas atraiu grandes agroindustriais como BRF, que desde 2009, opera frigoríficos de aves e suínos na região. Além dela, investimentos como as comanditeis Bunge, Amaggi e Louis Dreyfus compõe o cenário de expansão.

Aliados, estes e outros empreendimentos ampliaram a economia local: o PIB per capta, de R$ 50 mil, corresponde ao dobro da média do Brasil. Por meio dele, o desenvolvimento social também ganhou espaço. A nota 6,5, alcançada no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade da educação no país, coloca os 3400 estudantes das 16 escolas públicas municipais em um lugar privilegiado nas avaliações pelo Brasil.

Recentemente a cidade também recebeu menção honrosa no prémio Escola Nota 10, criado pela ONG Instituto Alfa e Beto, especializada em políticas educacionais. “A rede municipal de ensino adota boas práticas como o currículo unificado e as avaliações de desempenho dos alunos”, diz o presidente do Instituto, João Batista Oliveira.

A publicação destaca que, assim como as outras colocadas, acompanham outros exemplos dinâmicos no interior,
apresentando desenvolvimento que continua a gerar oportunidades , dando outros rumos a crise no país.

Foram analisadas mais de 640 localidades, responsáveis por 80% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Para elaborar o ranking das melhores cidades do Brasil para fazer negócios, o levantamento analisou 28 indicadores. Cada indicador tem um peso conforme sua importância, totalizando 30 pontos. Além do ranking das mais promissoras para os negócios, foram feitos quatro recortes da lista principal: as melhores em desenvolvimento econômico (a vencedora é Rio das Ostras), desenvolvimento social (Balneário Camboriú), infraestrutura (Campinas) e capital humano (Vitória).

Deste mote é que foram reveladas as campeãs com população entre 50 e 100 mil habitantes (Vinhedo e Paulínia). Dos dez primeiros colocados do quadro, seis cidades estão no estado de são Paulo. Em um total de pontos possível de 30, o ranking ficou composto por:

1º Vinhedo (SP) - 15,81

2º Paulínia (SP)- 15,46

3º Nova Lima (MG) – 15,19

4ºJaguaríuna (SP) – 14,98

5ºLucas do Rio Verde (MT) – 14,01

6º - Boituva (SP) – 13,58

7º - Cajamar (SP) – 13,57

8º - Rio do Sul (SC) – 13,52

9º Ipojuca (PE) – 12,95

10º Itupeva (SP) – 12,83

Desenvolvimento humano

No ano passado, o Atlas de Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras – divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fundação João Pinheiro – apontou altos os altos índices do município, que se destacada com asegunda colocação no Estado, com índice de 0.768, na faixa de alto desenvolvimento. O IDHM Renda atinge 0.766; Longevidade 0.833 e Educação 0.710. O Pnud tem como base as avaliações a partir de 2010.

O IDHM é obtido pela média geométrica dos três subíndices das dimensões que compõem o índice: longevidade, educação e renda. São utilizados dados do IBGE e demais estudos. As faixas vão de muito baixo a muito alto, dependendo das pontuações entre 0 e 1.
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