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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Etanol chega a R$ 2,79 nos postos de Cuiabá; alta havia sido anunciada

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Etanol chega a R$ 2,79 nos postos de Cuiabá; alta havia sido anunciada
O litro do etanol chegou a R$ 2,79 nas bombas dos postos de combustível em Cuiabá nesta segunda-feira, 30 de novembro. O incremento já havia sido anunciado pelo setor na semana passada diante alta nas distribuidoras e do novo reajuste no Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF). Hoje, uma tanqueada (45 litros) sai a R$ 125,55.


Nesta terça-feira, 1º de dezembro, é possível encontrar o litro do etanol variando entre R$ 2,42, como no Distrito Industrial, e R$ 2,79 na Avenida Miguel Sutil.

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A realização de um novo aumento dos preços foi anunciada na semana passada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindpetróleo), visto o governo federal ter aprovado um novo reajuste para o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) do etanol e da gasolina. O acréscimo propunha alta de R$ 0,05 no litro do etanol e de R$ 0,03 na gasolina.

Somente em novembro o litro do etanol em Cuiabá subiu cerca de R$ 0,35 centavos para o consumidor. O principal motivo apontado pelos proprietários de postos, além dos custos operacionais (energia elétrica, impostos, funcionários, entre outros), é o valor pago às distribuidoras.

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) revela que de 1º de novembro a 28 de novembro o litro do etanol pago pelos postos para as distribuidoras saltou de R$ 1,881 para R$ 2,243 no caso de Cuiabá. Nas usinas, como o Agro Olhar comentou recentemente, o acréscimo foi de 12,6%.

Fiscalização

Em meados de novembro o Procon Estadual fiscalizou 29 postos de combustível em Cuiabá, após alta desenfreada do preço do litro do etanol. Na ocasião constatou-se que 65,5% (19) registravam entre 20,93% e 34,94% de margem de lucro na relação preço de aquisição da distribuidora e valor pago pelo consumidor em Cuiabá. Estabelecimentos já haviam sido condenados pelo Ministério Público do Estado (MPE) por comercialização do derivado da cana-de-açúcar com margem de lucro excessiva e alinhamento de preços.
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