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Sábado, 27 de abril de 2024

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comércio de vacinas é proibido

Ministério da Agricultura e Pecuária reconhece MT nacionalmente como livre da febre aftosa

Foto: Reprodução

Ministério da Agricultura e Pecuária reconhece MT nacionalmente como livre da febre aftosa
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu o armazenamento, comercialização e uso das vacinas contra a febre aftosa em Mato Grosso. O Estado foi reconhecido nacionalmente como livre da doença sem vacinação.

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De acordo com a portaria assinada pelo ministro Carlos Fávaro, a proibição atingiu também os estados do  Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.

A vacina só poderá ser utilizada mediante autorização do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária.

A portaria ainda estabeleceu que o não haverá o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa nos Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.

A proibição permanecerá em vigor até que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) conceda o reconhecimento do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação aos Estados supracitados.

 A normativa publicada hoje passa a valer a partir de dois de maio.

Processo

O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA). A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.  

Para realizar a transição de status sanitário, os Estados e o Distrito Federal atenderam aos critérios definidos no Plano Estratégico, que está alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da OMSA. 

Já para a conquista do reconhecimento internacional, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses. 

O reconhecimento como sem vacinação abre caminhos para que os produtos pecuários oriundos destes Estados possam acessar os mercados mais exigentes do mundo. 

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). 
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