O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnicas, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp-MT), Gilmar Brunetto, denunciou a precariedade da segurança em um dos prédios mantidos pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), que sofreu sucessivos furtos no último ano. No último mês, foram três. Na contabilidade do presidente do Sinterp, mais de 30 nos últimos 24.

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Computadores, condicionadores de ar, fios e materiais de expediente, além de plantas do viveiro mantido pelos funcionários para realizar pesquisas foram alvos de furto. “Nos últimos trinta dias, o centro de laboratórios da Empaer localizado na Rua do Pintado, Bairro Ponte Nova, no município de Várzea Grande, foi assaltados três vezes, o ultimo foi neste domingo (14), a luz do dia, onde levaram os condicionadores de ar”, denunciou Brunetto por meio de nota enviada à imprensa.

De acordo com informações do servidor, a segurança do prédio é feita pela empresa ‘Transamerica Segurança’, que mantém quatro seguranças pelo custo médio de R$ 4 mil reais. “Um policial militar aposentado sairia aos cofres públicos por R$ 1.419,00 para fazer a segurança patrimonial”, argumenta Brunetto.

Contudo, o presidente do sindicato faz uma ressalva a respeito do trabalho executado pela Transamerica. “Não estamos questionando o trabalho da empresa nem a sua capacidade, muito menos dos quatro homens que fazem a segurança dos dois prédios (um segundo localizado no Bairro Boa Esperança), homens estes que vem aqui colocar sua vida em risco; estamos questionando a ingerência do Governo Estadual”.

Outro lado

Questionada sobre o contrato com a empresa e o valor pago aos seguranças, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Administração (SAD) informou que só irá se pronunciar assim que o assunto chegar de forma oficial ao secretário, Francisco Faiad.

Em contato com a reportagem do Agro Olhar , o assessor da presidência da Empaer, Cláudio Ximenes, falou sobre o problema de segurança no local. “Realmente constatamos o problema no local e já entramos em contato com o governador Silval Barbosa, que nos autorizou a construir um muro com serpentina em uma extensão do terreno que não conta proteção”.

Ximenes acrescentou que a liberação do dinheiro para construção do muro já ocorreu , e que a Empaer aguarda parecer da Secretaria Estadual de Cidades (Secid), para dar continuidade a execução do serviço.
A respeito da empresa, o assessor informou que a atual administração assumiu com o contrato entre privado e público já em andamento, e que o atual presidente, Valdizete Nogueira, já solicitou ao governador que a segurança patrimonial seja feita por policiais militares aposentados.