Olhar Direto

Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Opinião

Confraria, do Posto Lunna

A chamada em questão, num primeiro momento, poderá causar dúvidas, com relação à palavra confraria, que é local de: associação, reunião, agregação, clube, consórcio e por ai vai; este termo é pouco usual em nosso meio. Na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, no Posto Lunna, em sua loja de conveniência,  local, geralmente usado por transeuntes, que ao abastecer seus carros, passam por ali, compram alguma coisa, e seguem seus caminhos. Quebrando paradigmas, um dos frequentadores mais antigos daquela conveniência, Valdecir Pinho Calazans, em companhia de alguns amigos, começaram a frequentar aquele espaço com maior  frequência,  estabelecendo assim  uma espécie de território, no bom sentido é claro, em consonância com o dono do estabelecimento. Com o passar dos meses, foram chegando pessoas e mais pessoas, uma delas sou eu; as adesões foram acontecendo, porém há tempos  atrás,  já havia sido descerrada a placa com a denominação  Confraria. Esse local se tornou um dos   espaços mais ecléticos da cidade, tendo em vista, ser frequentado por:  desde vendedores de loteria, vou declinar o nome de um deles, gente da melhor espécie, Matheus conhecido popularmente como Japão; até  a presença de desembargador, como  Paulo da Cunha, um frequentador,  com uma resalva, ele não toma bebida alcoólica, porém, frequenta aquele espaço acolhedor.  

De tudo que foi dito até então, é bom que se diga que o mais importante, nesse espaço acolhedor, são as lições de vida, tendo em vista a multiplicidade de funções desempenada por cada um de seus frequentadores; que ao adentrem naquele recinto, acabam deixando para o lado de fora, suas: funções, cargos, problemas, ansiedades, vaidades pessoais e por ai vai, e acabam na verdade, distraindo, brincando, sorrindo, como se cada um de nós, não tivéssemos problemas cotidianos.

No sábado passado dia 24 de janeiro, um frequentador, que por questões de trabalho, estava meio sumido, apareceu me reporto, ao amigo, Renato Epaminondas, assessor e braço direito, do deputado Ondanir Bortolini, o Nininho (PR), logo em seguida, chegou à Confraria o deputado em questão.

Até então, grande parte dos frequentadores daquele espaço democrático e acolhedor, não conheciam pessoalmente o deputado Nininho, por isso, acabou-se criando, verdadeiros abismos, entre, frequentadores e o mesmo, por falta de conhecimento.

Agora, não falo do deputado em questão; naquele momento em que ele adentrou no espaço da confraria, conversou com todos, como se fosse, velhos conhecidos, isso acabou na verdade criando uma verdadeira sinergia, entre o ilustre visitante e os frequentadores antigos, daquele espaço eclético e acolhedor.
Um dos pontos que chamou a atenção de todos com relação a sua visita, foi o fato do mesmo, aparentar uma calma exacerbada, uma simplicidade de dar inveja a qualquer um, principalmente pelo fato do mesmo, ser uma pessoa polida e bem articulada.

Esse senhor, que naquele momento mostrou simplicidade e retidão de caráter, pode vir a ser, Primeiro-secretário, da 18ª legislatura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no dia 1º de fevereiro de 2015, por certo, estaremos na torcida para que isso efetivamente aconteça, pois precisamos de pessoas efetivamente comprometidas, com as questões que envolvem a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Precisamos de uma Mesa Diretora, sem vícios e continuísmos.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)
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