Data marcada oficialmente como dia em que a Coroa Portuguesa anunciou o descobrimento das terras brasileiras, 22 de abril. Durante muito tempo, esse evento de dimensões históricas foi interpretado como resultado de uma aventura realizada por corajosos homens que encontraram uma nova terra. Coragem essa que se perdeu com o passar dos anos. O homem foi corrompido pela sociedade, atribui-se chulos valores  a cada um, onde a cor da pele tem mais préstimo, o poder aquisitivo é decisório e a opção sexual fundamental. Nos rotularam de nação, a nação brasileira.

Definir como nação o povo brasileiro está bem longe de nossa atual realidade. Uma nação é um conjunto de indivíduos que habitam o mesmo território, falam a mesma língua, tem os mesmos costumes e obedecem à mesma lei. Sociedade politicamente organizada que adquiriu consciência de sua própria unidade e controla, soberanamente, um território próprio. Como delimitar nação um povo que segmenta  por tão pouco?

Temos que ser um todo, bater no peito e assumir nossa fama mundial de um país acolhedor, fazer por onde, um Brasil de miscigenação.Nossa diplomacia, outrora tinha fama de conciliadora e lúcida, onde o entendimento pacífico reinava. Hoje, nossos principais aliados são países em processo de totalitarismo, Irã, Cuba, Venezuela, tudo em prol das forças progressistas. Que progresso é esse que só retrocede?

Nesse dia 22 de abril, descobrimento do Brasil, precisamos nos redescobrir,  repensar nossos valores, principalmente o nosso futuro. Ter coerência nos atos, nas promessas. Respeitar o próximo, não negar nossas origens e acima de tudo ter lealdade pelo país que julgamo-nos patriotas. Isso é nação, romper barreiras, preconceitos e unidos lutarmos em benefício de um só, do nosso Brasil. Com a mesma coragem que marcou a história do país, fazer a diferença!

Junior Macagnam