Olhar Direto

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Opinião

A escolha é sua, mas a consequência será nossa

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Segundo turno final de campanha, disputa acirradíssima, ânimos exaltados, choros e lágrimas, beijos e risos, abraços e apertos de mãos, mentiras e verdades, entretanto, ficará em nossas mãos a mais importante decisão para os quatro (4 ) anos vindouros da cidade de Cuiabá. Cabe agora, a nós eleitores  efetuarmos o julgamento do melhor ator nessa novela chamada de Eleição para Prefeito e tomarmos a decisão sobre o futuro que queremos para a nossa querida Cuiabá.

Ao analisarmos as propostas existentes, vemos que na maioria são excelentes, todavia, fica latente um questionamento que não quer calar: são factíveis?  

Quando o ano da graça de dois mil e dezessete iniciar, certamente teremos um novo pagador de promessas, que poderá ser o Wilson -45 ou o Emanuel-15.  De acordo os seus programas de governo, em ambos os casos,  ficou muito claro que o sofrimento do povo cuiabano será coisa do passado e que a cidade de Cuiabá será a mais moderna do país, onde todos que viverão no Centro Geodésico da América do Sul durante 04 anos de intensa felicidade, segurança total e plena saúde, um verdadeiro conto de fadas, mas após a posse, sai de sena o candidato e entra a Vossa Excelência, o Prefeito de Cuiabá,  desaparecendo desta forma a figura mágica dos programas eleitorais e materializando o Administrador dos reais problemas desta cidade, que a bem da verdade são tantos , e que só de pensar dá um friozinho na barriga.

Como será a familiaridade destes senhores com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – que é impositiva e poderosa a famosa Lei Federal Complementar nº 101 – que entrou em vigor em 4 de maio de 2000, mas que durante a campanha eleitoral ela deixa de existir,  porque em nome dos sonhos,  os candidatos viraram  mágicos,  que tudo sabem e tudo podem.

Para que todas as propostas sonhadas pelos candidatos se transformem em realidade, depende de uma vultosa soma de recursos financeiros oriundas das torneiras dos recursos instalados no governo federal  e estadual, que atualmente encontram-se fechadas. Temos que considerar que o panorama nacional que se apresenta  é de um país em crise política,  moral e financeira, e  a curto, médio e longo prazo será de um país em reconstrução.  Todos sabemos que a maioria dos municípios brasileiros não dispõe de  recursos sequer para pagamento da folha de pessoal, e vivem esse pesadelo, a realidade dos prefeitos é sair de pires nas mãos, fazendo parte das famosas marchas dos prefeitos à Brasília, tentando tirar leite de pedras.

Mas, tudo bem, agora na reta final, só temos dois candidatos, Wilson  45 e Emanuel 15, e quem ganhar estará escrevendo a sua história e desenvolvendo um novo capítulo do espetáculo administrativo desta magnífica cidade de todos nós. Graças a Deus, ambos têm nível superior e não poderão passar a responsabilidade dos seus erros aos seus Secretários, ou mesmo sair por ai dizendo que não sabiam de nada, que não viram nada, além do fato de que as águas do Rio Cuiabá estão muito sujas e não pode ser usadas para lavar as mãos.

Agora, chegou a hora “da  onça beber água”,  pois o poder de convencimento dos candidatos termina ao fim da campanha eleitoral,  ficando apenas os ecos das promessas, e ao eleitor caberá a decisão  da escolha mais importante para a cidade, e esta será tomada na forma do voto, que nada mais é do que passar uma procuração para que Wilson ou Emanuel administre Cuiabá em nossos nomes.

Quando entrarmos na cabine de votação, no dia 30 de outubro, antes de votarmos, deveremos ouvir a voz que vem do nosso íntimo e devemos digitar de acordo  com a nossa consciência, porque depois desse ato, nossos dias poderão ser transformados em quatro longos anos de arrependimento ou de felicidades pelo acerto,  de forma que não venhamos nos envergonhar da nossa escolha.

Conscientizemo-nos  de que o  voto tem o poder de mudar esta cidade para melhor  ou para pior, bastando para tanto digitar e confirmar.  Não seja omisso,  participe da democracia, o voto é uma conquista que conseguimos as “duras penas” durante a redemocratização do país, muitos foram expulsos do país e muitos morreram para que nós pudéssemos livremente escolher  aquele que melhor nos represente, e a liberdade de poder votar está simbolizado historicamente pelos movimentos  das “Diretas Já”,  formalizada pela  Emenda Constitucional do  grande cuiabano:  Dante Martins de Oliveira.

Wilson Carlos Fuáh é especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.   
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