Olhar Direto

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Opinião

O meu país

Venho de uma família humilde tanto pelo tronco materno como paterno.
 
Meu avô materno veio da Itália para o Brasil fugido da guerra e no Rio de Janeiro vivia a custas de uma banca de jornal.
 
Meu avô paterno dedicou sua vida toda ao magistério, paixão que sustentou até a morte.
 
Graças a Deus tive condições de estudar sempre em escola pública e fazer uma faculdade.
 
Meu período de Faculdade coincidiu com o que alguns chamam de anos negros da Ditadura, e eu preocupado com outras coisas, não percebi o seu começo, o seu meio e muito menos o seu fim. Não pensem ser eu um alienado.
 
Confesso-lhes que como todo jovem idealizei o pais que gostaria de morar, de trabalhar e de apresentar à minha família.
 
Confesso-lhes que muito me preocupava a vontade de ter uma mulher e filhos, estes seguindo estritamente a linhada educação que recebi de meus pais.
 
Confesso-lhes que gostaria de ter um Congresso cheio de senhores Ulisses Guimaraes, que inteligentemente não veio para assistir essa canalhice, preferiu ficar no fundo do mar.
 
Confesso-lhes que se soubesse que hoje a mim apresentariamuma podridão de território chamado Brasil, entupido por facínoras e canalhas, ladrões dos meus, dos seus e dos nossos sonhos, estaria até hoje defendendo o desfile das baionetas por nossas ruas e avenidas. E por que não? Dou minha cara à tapa, como sempre fiz, para receber as criticas de “democratas”, muitos confundidos com canalhocratas!
 
Por que Democracia? Para institucionalizar o assalto aos cofres públicos como vem acontecendo, com “assaltantes” altamente profissionalizados e de elite?
 
Seria capaz de dar um tiro no meu ouvido se os irmãos Batistatendo o General Figueiredo como Presidente da República estariam a desfilar pela quinta Avenida de Nova York queimando os dólares que nós colocamos, com nosso trabalho nos cofres deste país.
 
Daria outro tiro se o General Figueiredo admitiria que, além de seu jato bilionário, talvez conseguido com o dinheiro do BNDES, liberasse o seu iate de bilhões de dólares provavelmenteadquirido (?)com os trocados ganhos na casa de carne de Jataí em Goiás.
 
Daria o terceiro se nesse período proliferasse tanto “de menor” assaltando e roubando a família brasileira protegidos pelo generoso manto do ECA.
 
Essa é a Democracia que queremos? É cercado de canalhas e larápios elaborando e chancelando leis para nós cumprirmos que precisamos dela? Com pequeníssimas exceções.
Não aguento mais viver rodeado de canalhas. Se for essa a Democracia que precisamos, avise-me, pois estou disposto a viver sob a batuta do Maduro, ondetenho certeza deve ser mais clara e cristalina a bandidagem.
 
 
Eduardo Póvoas é odontólogo e pós-graduaro pela UFRJ 
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