Olhar Direto

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Opinião

O melhor hospital é aquele próximo do cidadão

Que a saúde pública em Mato Grosso não anda nada bem não é novidade. O que mais vemos nos noticiários são hospitais, médicos e enfermeiros declarando greves atrás de greve. Ora por atraso em salários, ora por atraso nos repasses e até mesmo por falta de insumos.

E qual seria a solução? Construir mais hospitais, melhorar os hospitais que já temos, investir em equipamentos, contratar mais funcionários? Acredito que todas essas opções são válidas, no entanto, soluções paliativas, logo o caos retorna.

Costumo dizer que o hospital melhor é aquele que está mais próximo do cidadão pronto para atender e dar o suporte que o paciente precisa.

Quando digo próximo, não é aquele que mora em Alta Floresta e precisa ser transferido para Cuiabá a 799 quilômetros, pois as unidades de saúde na cidade não dispõem de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Essa semana conversando com um amigo sobre a saúde, ele me contou que um jovem sofreu um acidente de moto em Alta Floresta perfurou o pulmão e precisava de uma UTI, como na cidade não tinha foi encaminhado para Sinop, cerca de 5 horas agonizando dentro de uma ambulância. Ao chegar em Sinop também não tinha vaga e teve que ser transferido para Cuiabá, mais 6 horas de viagem. Resultado, o rapaz morreu na porta do Pronto-Socorro.

Cuiabá pode ter o maior hospital, mas sempre ficará lotado se a saúde nos mais de 140 municípios em Mato Grosso não for melhorada.

A falta de prioridade de alguns gestores faz com que o cidadão pereça de cuidados essenciais como a saúde. Não adianta um grande hospital que fique a muitas horas de distância das pessoas necessitadas.

Por isso, um dos meus projetos como candidato a deputado estadual é a descentralização da saúde na capital, investindo nos hospitais regionais.


Eduardo Magalhães é candidato a deputado estadual pelo PRB.  
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