O Governo Federal, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), apresentou nova proposta de reajuste ao servidores grevistas do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) e espera fim da paralisação. Os trabalhadores irão se reunir na terça-feira para debater se o que foi ofertado é o suficiente. Antes, a oferta era de 2,1% de reajuste. Agora, a proposta de majoração chegou em 3,09%
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A nova proposta apresentada à categoria prevê reajuste de 3,09% sobre os salários e benefícios, exceto alimentação; 20,58% de reajuste no vale-alimentação; 100%% do INPC para o próximo período sobre salários e benefícios; manutenção dos 38 itens sociais já aceitos; e instituição de GT paritário para criar um plano de recomposição salarial.
A proposta do governo é mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho e está condicionada ao fim da greve. A mediação da negociação por meio do TST é um pedido da Ebserh. A empresa, por meio de nota, reforçou seu empenho em manter o diálogo e a transparência visando a conclusão do acordo.
Conforme
Olhar Direto noticiou mais cedo, os funcionários do Hospital Júlio Müller iniciam nesta segunda-feira (6) por entenderem como “vergonhoso” o reajuste proposto no valor de 2,15% de salários e benefícios.
Além de Mato Grosso, funcionários da Ebserh de outros 17 estados também entraram em greve em busca de índice maior e reestruturação de carreira. Em nota, o sindicato disse que comissões setoriais realizaram blitz nos blocos explicando aos empregados não grevistas e pacientes os motivos da greve. Além disso, eles pedem que a população mato-grossense evite ir ao Júlio Müller “uma vez que serão atendidas apenas pessoas com consultas agendadas do interior”. Os pacientes que se encontram internados terão os tratamentos continuados.