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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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‘Estava feio o local do acidente’, diz homem que ajudou operários de ob

Operários trabalhavam em obra de ampliação de armazém de supermercado neste sábado (11) quando desabamento aconteceu (Foto: Caroline Hasselmann/G1)


O técnico de ar condicinado Reinaldo Souza, de 43 anos, passava em frente à obra de ampliação do armazém de um supermercado na Vila Menck, em Osasco, na Grande São Paulo, na hora em que uma laje desabou. O acidente foi na manhã deste sábado (11). “Ouvi o barulho do desabamento. Forte demais. Entrei e vi todo mundo correndo, dois sendo carregados pelos colegas e mais um ferido voltando para ajudar outros. Teve um que ficou preso nas ferragens e foi retirado pelos técnicos de segurança daqui. Estava feio o local do acidente’, relembrou o técnico de ar condicionado.

Souza disse que conseguiu entrar no local porque os portões estavam abertos e ligou imediatamente para os bombeiros. Uma ambulância do Samu, segundo ele, foi o primeiro socorro a chegar e levou os cinco feridos. As vítimas já tinham sido retiradas dos escombros pelos próprios colegas. “Pedi aos feridos os contatos de parentes e liguei para avisar a todos. Eles foram direto para o hospital”, conta.

O acidente ocorreu por volta das 10h50. Segundo a perícia que esteve no local, parte de uma laje que estava sendo construída desabou.

O ajudante de carpinteiro Mário Alves Nunes, de 19 anos, trabalha na obra e disse que estava perto da estrutura que desabou. ‘Tomei um susto. Eles estavam batendo [construindo] a laje na hora e ela desabou de vez. Acho que um dos ligamentos não aguentou o peso’, disse o jovem.

As cinco vítimas foram encaminhadas para prontos-socorros da região. Até as 15h, não havia informações sobre o estado de saúde delas.

O G1 tentou entrar em contato com a construtora responsável pela obra, mas, até às 15h deste sábado, ninguém atendia o telefone na empresa.

Perícia deve começar em dois dias
De acordo com Nicolau Constantino, perito criminal chefe da equipe de perícias de Osasco, a laje que cedeu está úmida e instável. Por isso, não há como chegar ao local do acidente. Segundo ele, é preciso que a laje seque e fique estável para uma realização segura da perícia, o que só deve começar em dois dias.

“É o tempo que esperamos para que ela [a laje] esteja seca para realizarmos o trabalho, em parceria com o Corpo de Bombeiros”, afirmou Constantino. O local está interditado.


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