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Quarta-feira, 29 de maio de 2024

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Eleições 2016

Quase 200 suspeitos por crimes eleitorais são detidos; 37 eram candidatos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Quase 200 suspeitos por crimes eleitorais são detidos; 37 eram candidatos
Dos 193 suspeitos de crimes eleitorais detidos durante as eleições municipais deste domingo (2) em Mato Grosso, 37 candidatos concorriam a cargos de vereador e prefeito. Conduzidos às delegacias da Polícia Civil e da Polícia Federal, 113 acabaram autuados em flagrante por ocorrências como prática de boca de urna, transporte ilegal de eleitores e compra de votos. Outros 80 suspeitos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.


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De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança (Sesp), do total de candidatos conduzidos, 19 foram presos em flagrante em 12 municípios. O município com o maior número de candidatos presos foi Campo Novo do Parecis (a 397 km de Cuiabá), com cinco casos.

Considerando-se apenas as ocorrências envolvendo candidatos, a prática de boca de urna (16 casos) e a compra de votos (sete casos) foram as mais frequentes. Entre os não-candidatos, a boca de urna (54 casos), a divulgação irregular de propaganda (13 casos) e a compra de votos (11 casos) representaram a maioria dos flagrantes.

O balanço considerou os números registrados pela Polícia Federal em suas seis delegacias e na superintendência em Cuiabá, além dos dados consolidados pelas delegacias da Polícia Civil em todo o Estado. Para a data, um plano integrado operacional e de inteligência reuniu a Justiça Eleitoral e forças de segurança estaduais e federais, assegurando que a votação ocorresse sem incidentes graves.

Em Juína (a 737 km de Cuiabá), por exemplo, havia o risco de conflito entre grupos da cidade e indígenas da etnia Enawenê-Nawê. Havia até mesmo uma mobilização para impedir que os eleitores da etnia tivessem acesso aos locais de votação.O Exército escoltou o grupo desde as aldeias. A Polícia Militar fez a segurança nas seções eleitorais e as polícias Civil e Federal permaneceram de prontidão para formalizar algum procedimento, se necessário.

Para o secretário adjunto de inteligência da Sesp, Gustavo Garcia, o fator decisivo para o trabalho foi o planejamento das ações e identificação prévia dos locais que requeriam mais atenção. “Agimos com proatividade e nos antecipamos às possíveis crises”, disse o secretário adjunto.

Reforço

Como parte do plano de segurança, a Sesp empregou um efetivo de 4.479 profissionais, entre policiais civis e militares, bombeiros e peritos da Politec, que atuaram nos 1.479 locais de votação em Mato Grosso.

A mobilização para a segurança da eleição também contou com o apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Força Tática e do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam).
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