A delegada Ana Paula Farias, da Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, colhe na tarde de hoje, 6, o depoimento de L.A.C.M., de 23 anos, que há dois dias registrou um Boletim de Ocorrências informando que havia sido submetida a uma intervenção cirúrgica forçada, e desconhecia o paradeiro de seu bebê recém-nascido. O registro perante à Polícia Civil foi efetuado depois que ela compareceu a duas unidades de saúde.
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Nesta tarde, conforme a Polícia Civil, além da jovem, seu marido também deve ser ouvido no procedimento instaurado para apuração dos fatos. A delegada, via assessoria, explicou que solicitou uma série de documentos médicos para que pudesse analisar o caso para só então realizar a oitiva dos envolvidos.
Ao
Olhar Direto o médico ginecologista e obstetra, Celso Firmo Rodrigues, que atendeu a jovem após a internação dela no Hospital Santa Rita (em Várzea Grande), garantiu que os exames feitos na maternidade e apresentados pela paciente não apontaram qualquer sinal de gravidez recente.
Também contrariando a informação quanto a gestação, a direção do Hospital Jardim Cuiabá - segunda unidade de saúde a prestar atendimento a mulher - negou que a mesma tenha apresentado um quadro de gestação ou pós-parto.
Ao
Olhar Direto, o ginecologista Celso Firme, não descartou que se tratasse de uma gravidez psicológica.
Entenda:
O Boletim de Ocorrência (BO) narra que L.A.C.M., 23 anos, que estaria grávida de nove meses, seguiu até a unidade de saúde e foi alertada que o bebê não estava na barriga. No laudo médico, juntado ao documento, um médico afirmou que a paciente passou por um parto forçado.