Após decisão judicial determinando o retorno às atividades, os trabalhadores do Hospital Universitário Júlio Muller deliberaram pela suspensão do movimento, mas irão manter mobilização permanente e vigília contra o fim da jornada flexibilizada. A greve da categoria iniciou-se na última sexta-feira (22), mas no dia seguinte, o Tribunal Regional Federal estabeleceu uma multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento.
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"Em momento algum a greve fechou setores, ao contrário, entregamos uma escala onde todos os setores funcionam normalmente. Eles prestaram informações erradas para o Poder Judiciário, e nós vamos provar isso. A greve está suspensa, mas a nossa mobilização não, ela vai crescer muito ainda", destacou o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos (Sintuf-MT), Fábio Ramirez. Na segunda-feira (25), os servidores realizaram uma assembleia para deliberar quais os rumos do movimento.
Os servidores protestam contra a resolução que suspende temporariamente a jornada flexibilizada no HUJM, prevista desde o Decreto 1590/1995, assinada pela superintendente do Hospital, Elisabet Aparecida Furtado.
A Portaria têm previsão de entrar em vigor no dia primeiro de abril de 2019. Trata-se de uma ação que atinge exclusivamente os trabalhadores estatutários, ligados à UFMT.