O julgamento dos acusados de matar um segurança particular no ano de 2000 será nesta segunda-feira (3), conduzido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira. Ildeu Ferreira dos Santos foi morto a tiros de fuzil em frente sua casa no bairro Santa Isabel e o vereador Valdir Pereira era um dos suspeitos de mandar matar a vítima, porém acabou morto dois anos depois.
Depois de 10 anos, sentam no banco dos réus Luiz Carlos de Jorge e Denivaldo Pereira, que responderão pelo assassinato do segurança. O crime, que causou grande repercussão regional, teria sido encomendado e estaria relacionado com a atividade de cobrança em operações de factoring em Cuiabá.
O julgamento está marcado para iniciar às 8h no Plenário do Fórum Desembargador José Vidal, localizado na Comarca de Cuiabá.
Outros julgamentos
Também irá a júri popular José Bonifácio da Silva, que, no ano de 1994, esfaqueou e matou um homem durante briga em um bar do bairro Carumbé. Um amigo e a mãe da vítima, que tentaram interceder, também foram agredidos pelo acusado, porém conseguiram escapar sem lesões graves. Pelo ocorrido, Silva será julgado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
Já o réu Márcio Roberto Neves Ribeiro, que atualmente se encontra preso, será julgado por um crime cometido em fevereiro de 2009 no bairro Coophamil. Ele é acusado de matar a tiros Emily Melkle Batista de Oliveira com quem, de acordo com os autos, mantinha um relacionamento amoroso. Segundo testemunhas, a vítima teria procurado o rapaz, que estava em uma lanchonete, para informar que estava esperando um filho dele.
Após intensa discussão, ambos saíram do local e ao chegarem próximo ao pátio de uma igreja, Márcio teria sacado um revólver e atirado várias vezes contra a garota. Em juízo, o acusado afirmou que Emily estaria na companhia de um homem armado e que este tentara matá-lo, ocasião em que conseguiu reagir e disparar a arma na direção dela. Alegou ter agido em legítima defesa.
Os demais julgamentos estão marcados para os períodos matutino e vespertino, nos horários de 8h e 13h30.
Com informações do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. 
