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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Univag

Vestibular e transferência de curso de Farmácia da Univag são suspensos

O curso de Farmácia do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) deve suspender qualquer forma de ingresso de novos alunos, tanto por vestibular quanto transferência, em decorrência de medida cautelar do Ministério da Educação (Mec), anunciado ontem (3) em Brasília. A decisão é para este e mais outros quatro cursos pelo país que tiveram desempenho considerado abaixo do satisfatório.


O curso de Farmácia da instituição tinha nota 2 no conceito preliminar de cursos (CPC), numa escala de 1 a 5 (em que 3 é considerado satisfatório) e baixou o desempenho, ficando com conceito de curso igual a 1.

Com isso, o processo de reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso ficará paralisado até que a instituição melhore a qualidade do ensino. O Mec estipula prazo até junho de 2010 para implementar mudanças baseadas nas deficiências apontadas pelas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Caso não haja melhoras, a instituição de ensino pode ter cassado o pedido de reconhecimento do curso.

Segundo informações do MEC, cerca de 2,5 mil vagas em 83 cursos de graduação serão cortadas e 357 cursos deixarão de ser abertos em instituições de educação superior com desempenho insatisfatório. Entre os cursos que terão redução de vagas estão Odontologia e Educação Física, ambos da Univag. Entre os cursos não autorizados pelo Mec está o de Psicologia das Faculdades Integradas de Tangará da Serra.


A defesa

A pró-reitora da Univag, Elizabete Aguirre, explica que o baixo conceito do curso deu-se em decorrência de um embate pessoal dos alunos de Farmácia com a pró-reitora. Ela explica que os alunos solicitaram uma colação de grau isolada, o que não faz parte das normas da instituição, que realiza o evento coletivamente, com vários cursos.

Frustrados com o pedido negado, os alunos teriam dito à pró-reitora que iriam agir de má fé na realização no Enade, uma espécie de “troco” contra a solicitação não atendida de Elizabete. “A Univag não merece o que fizeram com ela”, conta a professora.

Ela diz que entrou com recurso contra o resultado do exame, mas não foi acatado pelo Mec. Agora, o que resta é esperar a próxima avaliação, em junho do ano que vem, e suspender os vestibulares para ingresso no curso em 2010.

A professora Elizabete argumenta que uma das provas mais claras de que os alunos agiram incorretamente nas avaliações durante o exame, é que os outros cursos da área de saúde da instituição, que utilizam a mesma estrutura que o curso de Farmácia, tem sido mantidos com boas médias, entre 3 e 4.

Já sobre o corte de vagas nos cursos de Odontologia e Educação Física, a pró-reitora explica que é devido à falta de professores com título de Doutor nestas duas áreas específicas.
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