“Gostaria de cumprimentar o futuro prefeito de Cuiabá Mauro Mendes”. A frase é do deputado estadual e presidente regional do PDT Zeca Viana durante posse de Kamil Fares como presidente do partido em Cuiabá, na noite desta sexta-feira (04).
O clima durante a posse era a de que o empresário Mauro Mendes (PSB) sairá como prefeito, apesar de não ser confirmado pelo possível postulante nem pelos membros principais do partido, o senador por Mato Grosso Pedro Taques (PDT) e o deputado Zeca Viana.
Caso Mauro Mendes não saia como postulante ao cargo de prefeito de Cuiabá, o PDT deve usar o recém-empossado presidente do partido em Cuiabá, Kamil Fares, como plano B. “Temos o Kamil que está se destacando, mas sozinho não ganhamos a eleição, precisamos ter força. Se ele [o empresário Mauro Mendes] não for candidato, ai nós vamos ter que sentar à mesa e discutir com vários outros partidos”, disse o deputado estadual e presidente regional do PDT Zeca Viana.
Perguntado pelo Olhar Direto se Kamil seria o plano B do partido, o senador Pedro Taques disse que o presidente do PDT em Cuiabá não pode ser chamado de plano B. “O PDT vai esperar o tempo de Mauro Mendes, mas Kamil não pode ser chamado de plano B, ele é um grande militante”, frisou o senador.
Questionado se a indecisão sobre a candidatura à prefeito poderia prejudicar o PDT, Mauro Mendes foi categórico ao dizer que o partido é livre. “Todos os partidos são livres, democracia é isso. Minha decisão não pode ser condicionada, assim como eu não tenho condicionado o partido a fazer isso ou aquilo”, pontuou Mendes.
O empresário deve deixar para anunciar se vai concorrer, mais uma vez, como prefeito de Cuiabá no prazo final, 11 de junho. “Vou me esforçar para tomar a decisão o mais rápido possível, até lá vou manter a linha de diálogo com o partido”, disse Mauro Mendes.
O preferido do PDT já concorreu para dois cargos na capital de Mato Grosso, prefeito e governador, e isso o deixou mais cauteloso, o que poderia justificar o fato dele se manter em cima do muro. “Sei muito bem como é ser candidato em uma campanha majoritária, por isso tomo alguns cuidados baseados na experiência de duas derrotas”, explicou o empresário.
