A produtividade dos policiais no comabte ao crime pode render bônus em dinheiro no Estado de Mato Grosso. A afirmação é do governador Pedro Taques (PDT) que considera importante a valorização dos profissionais da área de segurança pública como uma das estratégias de trabalho e por isso poderá adotar o sistema de meritocracia.
“Nós estamos estudando sim. Não determinaremos nada sem ouvirmos os servidores, se conversar com sindicato e com as associações, Mas aquele que trabalhar mais vai ganhar mais”, declarou no momento em que deixava o prédio da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp). Ele ainda reafirmou que as ações de segurança não se limitam apenas a questão da polícia. "Estamos em estado de trasnformação e por isso temos de acabar com a corrupção para poder investigar em outras áreas".
Desde 2013, ainda na gestão do então secretário Diógenes Curado, a alta cúpula da Sesp passou a trabalhar em um programa de metas e bonificação para premiar aqueles policiais que se empenharem na redução dos principais indicadores de violência em um período pré-estabelecido, mas na prática a ação não saiu do papel.
“Sobre a temática segurança, Taques avaliou que a situação é vergonhosa. “Claro que a situação nos preocupa. Foram 500 homicídios e no ano anterior 3254, houve incremento Cuiabá e Várzea Grande. MT tem 32.4 assassinatos para cada 100 mil. Em São Paulo são 17 para cada cem mil. Isso mostra que a Secretaria de Segurança tem que trabalhar muito para reduzir esses índices. E posso dizer que desde a transição estamos trabalhando muito para combater esses índices”.
Titular da pasta de Segurança, o promotor licenciado, Mauro Zaque adotou um tom de discurso ponderado em se tratando da reestruturação prevista para as polícias, em acordo firmado com o governador para os próximos cem dias. ““As ações perpassam pela avaliação inteira das regionais, encontramos coisas positivas, mas o que falta é a implementação de um projeto com foco em resultado.”
Zaque ainda informou que a real situação da segurança é alvo de um amplo estudo. “A situação não chegou ao ponto que está do dia para a noite. E trabalhar com foco e teremos bons resultados. Hoje, precisamos de cinco a seis mil homens e com concurso novo vamos para sete. Se vamos colocar mais cinco mil, ou mais dez na Polícia Civil. Isso depende de um planejamento. Temos um plano de gestão com metas e prazos, trabalhando com integração para minimizar um pouco o impacto”.
No acordo para os próximos cem dias, são previstas mudanças nas delegacias distritais, fechamento e abertura de plantões, além de iniciação a diálogo para retorno de policiais cedidos a distintos órgãos de Mato Grosso para suas respectivas unidades. No documento, são elencadas mais de 65 metas.
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