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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Ex-secretário Alan Zanatta diz que não teme ser preso como Nadaf e Marcel de Cursi

Foto: Demóstenes Milhomem/ALMT

Ex-secretário Alan Zanatta diz que não teme ser preso como Nadaf e Marcel de Cursi
O ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) Alan Zanatta afirmou que não teme ser preso acusado de envolvimento na Operação Sodoma, que entre outras coisas investiga a cobrança de propina para concessão de incentivos fiscais. Ele comandou a pasta em 2013 e 2014, após a ida de Pedro Nadaf para a Casa Civil.


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Zanatta prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal na tarde da última quarta-feira (16), um dia após a deflagração da operação que prendeu o ex-titular da pasta Pedro Nadaf e o ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi. O ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que teve a prisão decretada, continua foragido.

“Medo eu não tenho. Eu sei dos meus atos e estou muito tranquilo”, declarou Zanatta à imprensa. O ex-secretário descartou a possibilidade de ter sido usado pelos acusados para a realização de atos ilícitos, conforme aventou o deputado Wilson Santos (PSDB) na CPI. “Não acho que fui usado. Cada um é responsável pelos seus atos”, disse.

Ele afirmou, ainda, que não tem informações sobre o processo que levou à prisão dos ex-secretários, que concedeu benefícios ao grupo Tractor Parts. “Não cheguei a pegar o processo. O benefício era de 2008 e eu não era secretário. O que tiver que ser, vamos responder. Eu respondo pelos meus atos”, afirmou.

O presidente da CPI, Zé do Pátio (SD), por outro lado, apontou 42 irregularidades no processo de incentivo fiscal da Tractor Parts, e disse que já sabia que havia problemas nessa concessão. “Eu não tinha conhecimento da propina, mas sabia que havia algo muito estranho por causa do que detectamos na investigação”, disse.

Durante o depoimento, Zanatta alegou por diversas vezes não se lembrar ou não ter conhecimento dos apontamentos feitos pelos deputados. “Tem muita coisa que eu não lembro, pois foram dois anos na secretaria. Desenquadramos mais de 20 empresas irregulares nesse período. Mas eu não sou irresponsável de cortar incentivo porque falta uma xerox no processo”, justificou.

Convocação de Silval

O ex-governador Silval Barbosa deveria ter prestado depoimento na CPI da Sonegação na terça-feira (15). Porém, ele não compareceu à sessão. Minutos depois do encerramento da CPI, foi divulgada a notícia de que a Operação Sodoma havia sido deflagrada pela Polícia Civil. Zé do Pátio afirmou que a CPI mantém a convocação do ex-governador, e que vai definir quando será tomado o depoimento dele assim que ele se entregar à polícia. 
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