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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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SEM ENTREGAR DE MÃO BEIJADA

Wellington Fagundes afirma que base aliada de Dilma está pronta para resistir ao impeachment até o último voto

Foto: André Corrêa / Agência Senado

Wellington Fagundes somente não assumiu a liderança do governo Dilma, no Senado, porque estava em viagem aos EUA

Wellington Fagundes somente não assumiu a liderança do governo Dilma, no Senado, porque estava em viagem aos EUA

Cotado para ser líder do governo no Senado a partir de fevereiro de 2014, o senador mato-grossense  Wellington Fagundes (PR) revelou que o PT e partidos aliados estão prontos para montar trincheiras, numa resistência histórica contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). “É uma situação delicada. Mas propor o impeachment é apostar no ‘quanto pior, melhor’. Infelizmente parte da classe política está apostando nessa situação. O pedido de impeachment não tem fundamento jurídico algum. Não podemos aceitar”, ponderou Fagundes.

 
Wellington Fagundes somente não assumiu a liderança do Governo no Senado, no último dia 26 de novembro, porque estava em viagem diplomática para os Estados Unidos. Ele lembrou que, além do PT e partidos da base aliada, como PCdoB, PP e PR, entidades das organizações sociais e bases populares também vão defender  Dilma Rousseff.

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“É essencial resolver logo. Tudo está parado. Só se fala em crise política e o Brasil não tem definição de fato do que vai acontecer”, disse Fagundes, para a reportagem do Olhar Direto, após participar da posse da nova diretoria da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) de Mato Grosso, nesta quinta-feira (10), no Cenarium Rural, em Cuiabá.
 
O objetivo das entidades é trazer às ruas a defesa da democracia. E, em tese, defender a democracia brasileira. “Existem os que consideram o impeachment como golpe e um retrocesso para o País”, afirmou ele.
Único dos 11 parlamentares de Mato Grosso, no Congresso, que votou no impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB), em setembro de 1992, Wellington entende que são situações diversas. Ele era deputado federal por Mata Grosso. “Quando Collor foi cassado, havia indícios concretos de esquema de corrupção. É preciso comparar os dois momentos”, justificou ele. 
 
Wellington Fagundes pondera que a crise econômica é reflexo da crise política. Todavia, avalia que se tirarem Dilma da Presidência, a situação tende a piorar. “O impeachment só atrasará ainda mais a retomada da economia brasileira. Ao contrário do que muitos andam dizendo, os empresários não querem impeachment; o que se procura é a estabilidade e a segurança no governo para que a economia comece a andar”, completou Fagundes, que tem conversado bastante com os deputados federais.
 
 
 
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