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Segunda-feira, 24 de junho de 2024

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ROLO COMPRESSOR

Wilson Santos afirma que governo utilizará maioria no plenário da AL quando necessário

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Wilson Santos afirma que governo utilizará maioria no plenário da AL quando necessário
Num breve balanço sobre o desempenho da bancada governista no Plenário das Deliberações Renê Barbour, o deputado líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Wilson Santos (PSDB), afirmou que respeita os parlamentares que se dizem independentes ou de oposição, mas, sempre que necessário, vai disputar no voto a aprovação dos projetos de lei de interesse do Poder Executivo. “Aqui sempre foi tudo muito bem discutido aqui e jamais nos furtamos do debate. Mas, se precisar, sim, temos maioria”, afirmou ele, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (21), no Edifício Dante de Oliveira.


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Wilson Santos abordou vários temas durante longa conversa com jornalistas e lembrou que quase 100 mensagens do Poder Executivo, Judiciário, Ministério  Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE) foram aprovados. E, especificamente sobre os projetos do Executivo a serem votados em fevereiro, como a instituição do Estatuto da Micro e Pequena Empresa e a terceirização da vistoria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), assegurou não ter dúvidas de que serão aprovados.

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“Temos de assegurar qualidade na concessão ou terceirização [da vistoria do Detran], com a garantia de que o cidadão vá ser bem atendido, independente do entendimento entre Estado e servidores, em caso de greve”, citou ele, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Todavia, o líder do governo concorda com os deputados Emanuel Pinheiro (PR) e Wancley Carvalho (PV) sobre a necessidade de manter as taxas nos patamares atuais. “É salutar a preocupação de que não deva ocorrer majoração nos valores das taxas. E, além disso, o Detran base vai acompanhar terceirização dos serviços de vistoria veicular. Vejam o exemplo de Santa Catarina, onde mesmo em greve, a prestação de serviços continua”, pontuou o líder governista.  
 
Sobre o veto governador José Pedro Taques (PSDB) à emenda do deputado Zeca Viana (PDT) sobre a lei do novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) que supostamente defende a atualização dos repasses aos municípios, Wilson Santos crê que o plenário não vai derrubá-lo. “Não houve quebra de acordo, porque todas as emendas foram definidas com a presença dos secretários Marcelo Duarte [Infraestrutura] e Marco Aurélio Marrafon [de Planejamento]. Na lei já existe a garantia de que os municípios não vão perder; tanto que não existe mobilização de prefeitos contra o veto do governador e, sim, de um deputado”, observou Santos, para afiançar que o plenário irá manter o veto.
 
Saúde e educação

O líder do governo afirmou que Pedro Taques está fazendo melhorias nas Secretarias de Estado de Saúde (SES) e de Estado Segurança Pública (SESP) que serão notadas apenas futuramente. “São duas pastas complexas: saúde e segurança. Quando fui prefeito de Cuiabá, eu tive seis secretários [municipais] de Saúde em cinco anos. O Governo já colocou em dia repasses aos municípios  e aumentou-se quase 25% os recursos para a saúde”, argumentou ele.

“Cuiabá vivendo uma revolução na saúde, quase que exclusiva do senhor governador Pedro Taques, que investe 50 dos mais de 70 milhões necessários para o novo Hospital e Pronto Socorro Municipal. E garante 24,5 milhões por ano para o bom funcionamento do Hospital São Benedito”, definiu o líder governista, ao citar que a UPA Várzea Grande vai receber repasse expressivo e, em breve, serão construídos os hospitais Regionais Baixo Araguaia, em Porto Alegre do Norte, e do Chapadão dos Pareci, em Tangará da Serra.
 
O líder do governo destacou também o que considera avanços históricos na segurança: 12% redução na taxa de homicídios em Mato Grosso, em  Várzea Grande, reduziu 20%. “E pela primeira vez, Mato Grosso traz recursos do crime para a Secretaria de Segurança: a ação em Canarana, trouxe R$ 3,2 milhões em cash. E, depois, a fazenda do narcotráfico, na grande Cáceres, 1.603cabeças de gato, resultou em 3,119 milhões; no geral, mais de R$ 10 milhões do crime para a SESP”, projetou Santos.
 
Wilson Santos defendeu que sejam atacadas as causas e não os efeitos da violência. “Se colocar um tanque de guerra para cada cidadão, não vai resolver. Se não atacar as raízes da criminalidade, vamos continuar enxugando gelo”, ponderou.
 
 “O desemprego está uma loucura, o analfabetismo, o desajuste familiar e a impunidade, que é mãe de todas as violências. É sabido que 92% dos homicidas não cumprem a pena no Brasil. Primeiro, não sabem se serão penalizados e, se penalizados, sabem que não vão cumprir a pena. Já nos EUA, 94% cumprem a pena até o final. E não recebem bolsa presidiário. Lá tem punição”, completou Santos.
 
O líder do governo entende que não importa quem seja o secretário de Estado de Segurança, porque o governo é o mesmo. “É um programa de governo. O governador não será trocado. Quem quer que seja o secretário de Segurança, vai cumprir o plano de governo compromissado com Pedro Taques e Carlos Fávaro, com os eleitores”, concluiu.
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