Após novo encontro para discutir o tema, o prefeito Mauro Mendes (PSB) confia na decisão do governador José Pedro Taques (PSDB), nesta segunda-feira (22), no Palácio Paiaguás, em atender seus apelos para isentar o Imposto do óleo diesel para transporte coletivo urbano, de forma a permitir que o valor da passagem de ônibus de Cuiabá suba dos atuais R$ 3,10 para R$ 3,60. Sem a manutenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel, a tarifa deve ficar em R$ 3,80 – a partir do dia 1º de março.
Mauro Mendes disse que confia na sensibilidade do governador e negou que vá adotar decisão política, por ser ano eleitoral. “Vamos tomar a decisão com base em estudos técnicos. Se houver possibilidade, iremos aplicar o valor menor e que mantenha o sistema equilibrado”, disse ele, para o reportagem do Olhar Direto.
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“O governador vai agir com grandeza por entender que o trabalhador necessita do transporte coletivo, e o aumento da passagem incide muito na despesa das famílias, com transporte”, afirmou o prefeito da Capital. “Por isso, se Deus quiser, com a manutenção da isenção do ICMS, a passagem deve ficar em R$ 3,60”, argumentou o chefe do poder Executivo da Capital, na Sala Augusto Mário Vieira do Palácio Paiaguás, pouco depois de encerra a reunião com Pedro Taques.
Mendes citou que, entre as medidas que impactaram no aumento da tarifa, está o fato de menos pessoas terem usado o transporte coletivo em 2015. Ele atribui essa redução à crise econômica nacional, que fez com que muitas pessoas deixassem de andar de ônibus ou reduzissem o uso do transporte.
O prefeito afirmou que as planilhas que embasam o aumento pedido pelas empresas de transporte foram auditadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele negou a possibilidade de reduzir ainda mais o preço da passagem. “Não vou fazer média e reduzir a tarifa sem argumentos técnicos. Os cálculos que temos apontam que a passagem pode custar R$ 3,60, e não menos que isso”, reforçou Mendes.
As empresas de ônibus esperavam que o aumento fosse concedido em janeiro, mas Mauro Mendes segurou o reajuste até resolver a situação do diesel, com Pedro Taques, seu principal aliado.
