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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Paulo Taques não sabe de onde saiu boato de pedido de demissão e diz que ser vice de Mauro Mendes só é possível se mudar a Constituição

Foto: Ronaldo Pacheco / Olhar Direto

Paulo Taques sorri de perguntas sobre sua demissão ou candidatura a vice em Cuiabá

Paulo Taques sorri de perguntas sobre sua demissão ou candidatura a vice em Cuiabá

O sorriso enigmático no canto da boca é como de um menino que acabara de fazer uma travessura e queria zombar dos que caíram em sua arapuca. Era a cara do secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, em seu retorno às atividades da pasta e aos  desafios do governo de Mato Grosso,  antes de responder a jornalistas que cobrem o cotidiano do Palácio Paiaguás sobre o seu possível pedido de demissão, que dominou os bastidores políticos durante vários dias.

 
Paulo Taques se mostrou surpreso com os dois principais itens da “central de boataria” que perambulou nas conversas políticas e redes sociais, a seu respeito. Ele não sabe como surgiu o seu suposto pedido de demissão, tampouco o “causo” de que teria saído do governo para compor a chapa do prefeito Mauro Mendes (PSB), provável candidato à reeleição, com as bênçãos do governador José Pedro Taques (PSDB), seu primo.

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“Eu saí de férias, de comum acordo com o governador Pedro Taques. Há dois anos eu não tirava férias. Organizei 15 dias de descanso com a minha família e saí de férias. Resto é só boato; apenas fofocaiada", disse ele. "Não sei de onde tiraram essa história. Vocês não querem me contar?”, perguntou Paulo Zamar, mantendo o leve sorriso.

O sorriso se ampliou quando falou da hipótese de ser indicado a candidato a vice-prefeito, pelo primo José Pedro Taques, na chapa à reeleição do prefeito Mauro Mendes.

“Surgiram dois boatos. Um dando conta de que  eu pedi exoneração da Casa Civil. Isso é fruto daqueles que querem ocupar este cargo. Talvez seja um cargo muito cobiçado", provocou Taques.

"O outro é de que serei candidato a vice-prefeito. Para eu ser candidato nas eleições deste ano, precisa mudar a Constituição do Brasil. Eu não sou filiado a nenhum partido. Então eu não posso ser candidato nas eleições de 2016", afiançou ele. 

"Constituição ainda não permite candidatura avulsa e eu não me filiei a nenhum partido político [prazo encerrado em 2 de abril]. Não posso ser candidato a nada”, disparou o chefe da Casa Civil.


 

Não façam greve

Paulo Taques desceu de seu Gabinete até o saguão do Palácio Paiaguás para conversar com os jornalistas e dirigir um apelo aos servidores públicos para que não façam greve. Todavia, ele demorou vários minutos para “conseguir” chegar no tema que realmente desejava.
 
“O governo de Mato Grosso ofereceu o possível [6% de reposição em três parcelas] para o Reajuste Geral Anual, o RGA. A proposta partiu da Câmara Fiscal e é condizente com o momento que o Brasil passa. Saibam que 25 estados deram zero por cento de RGA e 15 estão com salários atrasados ou parcelados”, disparou o titular da Casa Civil.

“O mais importante é que estamos mantendo o diálogo com o Fórum Sindical. O servidor público é o maior patrimônio de qualquer governo. E o nosso não é diferente. Nós nunca atrasamos os salários. As negociações não acabaram! Eu entendo que vamos chegar a um bom termo com os sindicatos de servidores. Nós estamos avaliando para responder com muita cautela, muito cuidado", argumentou Taques. 

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