Numa iniciativa inusitada, a defesa do secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, uniu deputados de situação e oposição, na sessão ordinária desta quarta-feira (1), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. E, num contexto ampliado, todos enalteceram o formato de diálogo de Paulo Taques com os deputados estaduais e, além de demais poderes e prefeitos, entre outros segmentos políticos.
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“A sua voz é constante nas articulações do governo com o Legislativo. Sou de oposição e fiz duras críticas em erros que, em minha opinião, o secretário Paulo Taques cometeu. Mas dizer que falta interlocução com a Assembleia é uma inverdade. Queria saber quem é a fonte equivocada”, observou Emanuel Pinheiro (PMDB), um dos líderes da oposição, na tribuna do Plenário das Deliberações Renê Barbour.
A reação de Pinheiro foi ao fato de que sempre é ouvido pelo chefe da Casa Civil, mesmo com divergências de opiniões. “Pensamos de forma diferente. Contudo, sempre que o procurei para resolver diferentes questões, fui ouvido e sua articulação sempre visa o fortalecimento do Palácio Paiaguás”, defendeu Pinheiro.
Da bancada situacionista, os deputados Doutor Leonardo Albuquerque (PSDB), vice-líder do Governo no Legislativo; e Wagner Ramos (PSD), segundo secretário da Assembleia, defenderam Paulo Taques.
“O secretário Paulo Taques sempre nos recebe e dá retorno [às dúvidas ou reivindicações]. A verdade tem que ser restabelecida. Embora nunca tenha exercido cargo público, ele demonstra ser secretario que sabe ouvir e é muito equilibrado”, defendeu o vice-líder. “Ele deixa a Casa Civil sempre aberta a todos os deputados. E nos ouve com calma, inclusive as críticas. Está sempre com portas abertas ao cidadão de Mato Grosso”, sintetizou Doutor Leonardo.
Wagner Ramos destaca até mesmo a classe de Taques. “Eu nunca ouvi dizer que brigou com ninguém ou que sequer deixou de retornar a ligação de um deputado. Mesmo quando alguém chega exaltado, ele ouve calmamente”, pontuou Wagner Ramos.
Paulo Taques passou 15 dias de férias e, durante sua ausência, houve fomento de boatos sobre sua possível saída da casa civil. Ele nunca pensou em sair.
