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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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ELEIÇÕES 2016

Mauro Mendes afirma que campanha eleitoral será mais "barata" e baseada na TV e internet

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mauro Mendes afirma que campanha eleitoral será mais
O prefeito de Cuiabá e virtual candidato à reeleição, Mauro Mendes (PSB), acredita o pleito eleitoral de 2016 será marcado por uma campanha midiática voltada para TV e internet, com menos foco nas ruas, em que vencerá o candidato cujo “conceito” for melhor estabelecido. Isso porque as novas regras para arrecadação deverão “mudar a cara” do processo eleitoral.


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“Vai ser uma campanha de televisão, de mídia, voltada para mídia. De redes sociais, que é gratuito, todo mundo pode fazer”, resumiu o prefeito. “Não vai ter aquele negócio de contratar gente, colocar nas rotatórias, fazer barulho, impressionar. Já não pode isso, não pode aquilo, não pode não sei o que, não pode cartaz, adesivo é só tamanho assim”, completou, enquanto fazia gestos com as mãos indicando um tamanho diminuto para os adesivos.

O uso da internet deverá ser um dos diferenciais da atual campanha. Apesar de a rede já ser amplamente difundida em 2010 e 2014, ainda havia uma grande massa de cuiabanos sem acesso cotidiano. Agora, segundo Mauro, 65% dos cuiabanos possuem um celular com acesso sinal de internet.

Nas eleições de 2014 a internet já havia se tornado uma arma para os candidatos. E, além dos conteúdos oficiais, a rede também serve como canal para conteúdos apócrifos criados por usuários independentes. Contudo, o prefeito de Cuiabá acredita que esses materiais, apesar de ter grande alcance, tem um efeito muito instantâneo perto dos conceitos construídos ao longo da campanha.

“Significa dizer que 65% das pessoas estão conectadas na internet, estão nas redes sociais. Existe um meio de comunicação aí paralelo, gratuito, que ninguém controla e ele é muito poderoso. Você pode inventar uma besteira e colocar lá. Mas ele roda muito rápido. O que vai ficar no final da campanha vão ser os conceitos que os candidatos tiverem”, ponderou Mauro.

O principal motivo dessa mudança na campanha eleitoral e a proibição da doação empresarial. Somente pessoas físicas poderão enviar dinheiro para os candidatos. O teto para essas doações e de 10% da receita declarada no ano anterior das eleições, 2015 neste caso. Valores bem menores se comparados ao de pessoas jurídicas.

 “A campanha vai ser humilde porque as regras eleitorais assim exigem e porque o momento da economia não permite grandes doações. Até porque, elas só poderão vir de pessoas físicas e pessoa física capaz de fazer grandes doações praticamente não existe hoje. Que queira fazer. Que tenha condição de fazer e estão interessadas em fazer”, concluiu.

Mauro Mendes foi um dos candidatos a prefeito que mais gastou com campanha eleitoral em 2012. Na ocasião ele investiu R$ 13,4 milhões para conseguir ser eleito. Seu principal adversário, Ludio Cabral (PT), gastou R$ 9,4 milhões.
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