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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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SEM BATALHA PELO RGA

Pedro Taques conclama servidores a encerrar greve e aderir ao Pacto por Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques conclama categoria para aderir ao Pacto por Mato Grosso e encerrar greve

Pedro Taques conclama categoria para aderir ao Pacto por Mato Grosso e encerrar greve

Embalado pelo aceitação positiva do Pacto de Mato Grosso, o governador José Pedro Taques (PSDB) solicitou que os servidores públicos estaduais, paralisados desde o dia 31 de maio, interrompam o movimento grevista e retornem aos postos de trabalho. Ele considera importante que as categorias do funcionalismo aceitem a proposta de Reajuste Geral Anual (RGA) de 6% em três parcelas e, assim, estejam aderindo ao Pacto por Mato Grosso, em condições de esperar o restante – 5,28% – quando o governo reduzir as despesas com pessoal abaixo de 49% das receitas correntes líquidas.

 
Pedro Taques afirmou, em entrevista ao programa Opinião (TV Pantanal), que dirigiu o apelo para que os servidores entendam o momento de crise em que o país se encontra e aceitem a proposta de RGA de 6%, aderindo assim ao Pacto por Mato Grosso e, desta forma, evitar dissabores para a população.
 
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“Eu quero pedir aos servidores do nosso estado. Nós precisamos de vocês, não há Estado sem servidores públicos valorizados, precisamos dos servidores, mas eu não posso pagar agora”, afirmou o chefe do Poder Executivo, na entrevista.
 
Taques reforçou que o Estado mantém amplo diálogo com a categoria e ao longo dos meses mais de cem reuniões foram realizadas com o Fórum Sindical, sindicatos e categorias. O governador afirmou ainda que vem cumprindo com o compromisso de conceder os reajustes das carreiras aprovados em lei, como no caso dos profissionais da educação que tiveram um reajuste de 14% em dois anos e os da Polícia Civil que receberam um aumento de 10% este ano.
 
O chefe do Poder Executivo argumentou que somente Mato Grosso e o estado do Paraná se dispuseram a pagar o RGA em 2016, enquanto as outras 25 unidades da Federação se recusaram a, sequer, debater o aumento com os trabalhadores.
 
O RGA será pago em três parcelas, a primeira para setembro deste ano, a segunda para janeiro e a terceira para abril de 2017. Taques se comprometeu a quitar o restante do reajuste após Mato Grosso atingir a limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina o limite de gastar 49% da receita com os salários do funcionalismo público. “No momento que nós chegarmos a 49%, qualquer diferença para baixo disso, nós pagamos mais 5,28%”, afirmou. Na proposta, o Governo também se compromete a quitar as diferenças retroativas a maio de 2015.
 
O governador esclareceu que o Estado faz todo o esforço possível para honrar a folha salarial e que caso concedesse o aumento integral seria obrigado a atrasar e até mesmo a parcelar os pagamentos. “Se pagarmos o RGA vamos ter que fazer igual a 15 estados que estão pagando até o dia 5 os salários de quem ganha até R$ 2 mil e quem ganha acima parcelado em três vezes. Nós fazemos conta, todo o RGA custa R$ 628 milhões até dezembro, não temos este recurso”, completou Taques, repetindo dados já apresentados à reportagem do Olhar Direto, em entrevistas anteriores.
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