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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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'Wilson Santos só não foi preso na Pacenas porque tinha foro privilegiado', rebate Julier

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

'Wilson Santos só não foi preso na Pacenas porque tinha foro privilegiado', rebate Julier
O candidato a prefeito pela coligação “Cuiabá: futuro e inclusão”, Julier Sebastião (PDT), rebateu as críticas do adversário Wilson Santos (PSDB), candidato majoritário pela coligação "Dante de Oliveira", e afirmou que o tucano só não foi preso em 2009, à época da “Operação Pacenas”, porque possuía foro privilegiado em decorrência do cargo de prefeito. A investigação apurava fraudes em licitação e desvio de verbas públicas em obras de saneamento básico cujo investimento era de R$ 200 milhões.


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“O prefeito Wilson à época só não foi preso porque tinha foro privilegiado. Isso é bem claro. Acho que a crítica fala por si só”, asseverou Julier Sebastião, em entrevista exclusiva concedida ao Olhar Direto. “O que o prefeito Wilson Santos tem de explicar é exatamente porque a turma dele dilapidou a verba do PAC e Cuiabá não tem esgoto. Aquele dinheiro era para ser investido em saneamento e não para ser roubado”, completou.

A operação Pacenas foi desencadeada em 2009 pela Polícia Federal contra supostas fraudes na licitação de obras de saneamento, vinculadas aos recursos do PAC, executadas durante a gestão do então prefeito Wilson Santos. Toda investigação era consubstanciada em escutas telefônicas autorizadas pelo então juiz federal Julier Sebastião.

Em entrevista ao Olhar Direto, Santos afirmou que a operação prejudicou Cuiabá e foi fruto da imaturidade e falta de experiência do então magistrado. “Nessa questão da Pacenas eu também acho que  o magistrado a época poderia ter chamado todos os atores envolvidos, prefeitura, empresas que venceram o lote, o Ministério Público, o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal e em uma semana encontrava-se uma solução e impediria Cuiabá de perder mais de R$ 200 milhões”, avaliou.

Julier rebate Wilson Santos afirmando que se não houvesse corrupção na gestão do prefeito tucano, a operação não teria sido necessária. “A prefeitura foi simplesmente incompetente, além de ter patrocinado, obviamente, todo o desvio que aconteceu em relação ao PAC Cuiabá. Então me parece assim, aquela história do ladrão que bate a certeira e sai falando que foi o vizinho”, asseverou.
 
A operação
 
A operação Pacenas (Sanecap escrito ao contrário) foi deflagrada em agosto de 2010 e culminou na prisão de 11 pessoas, incluindo empreiteiros, advogados, membros de comissões de licitação e do procurador geral do município à época.
 
Contudo, o desembargador federal Tourinho Neto, agora aposentado, julgou ilegal a permissão de Julier para concedeu para Polícia Federal realizar os grampos devido à falta de indícios de ilegalidades. Sem a única prova da acusação, o juiz federal Cesar Augusto Bearsi invalidou todo o restante da operação.
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