O candidato Wilson Santos (PSDB) afirmou que, caso seja eleito, a primeira medida após empossar seus secretários municipais será baixar um decreto para auditar a folha de pagamento da Prefeitura de Cuiabá. Segundo ele, é preciso controlar o crescimento do gasto com salário de servidores em decorrência da crise econômica, a qual afeta diretamente a capacidade de investimento do município.

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"Eu vou fazer enxugamento. Depois de dar posse ao secretariado, meu primeiro ato vai ser baixar um decreto auditando a folha de pagamento da prefeitura, auditando todos os contratos que a prefeitura tem com a iniciativa privada. Eu sei fazer economia", asseverou Wilson, em entrevista a TV Centro América, neste sábado (24). Contudo, ele não detalhou como seria esse processo.

De acordo com o tucano, uma das principais medidas para isso é a fusão de algumas secretarias municipais para reduzir gasto com estrutura e salário de funcionários comissionados. “A primeira medida é controlar a folha. A folha cresce hora a hora, não é nem diariamente. Tem que dominar essa folha garantindo o direito dos servidores. Mas dá para segurar essa folha”, pontuou Wilson.

O candidato também promete fundir as pastas de Orçamento, Gestão e Planejamento em uma, além de unir novamente Serviços Urbanos com Obras, reduzindo, assim, três secretárias. Ele, que foi prefeito de Cuiabá entre 2005 e 2010, quando deixou o mandato para se lançar a governador, conta ter reduzido 25% dos comissionados àquela época, além de ter garantido economias para por o salário dos funcionários da prefeitura em dia.

Durante a entrevista, Wilson Santos afirmou que também é possível repactuar contratos de fornecedores de papel e outros insumos para conseguir preços melhores e, consequentemente, economia. O tucano ainda garantiu que espera qualificar os gastos na educação municipal, pois, com uma melhor gestão dos recursos, seria possível ampliar os serviços ofertados, como de escola em tempo integral.

Processos

Durante a entrevista, Wilson Santos foi questionado sobre quatro processos contra ele por improbidade administrativa. O candidato tucano alegou que os casos ainda estão em tramitação e acreditar na absolvição. De acordo com ele, alguém com cerca de 30 anos de vida pública tem muitas chances de ser acionado judicialmente.