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Taques debate medidas para conter crise, mas garante que não haverá demissões de servidores

12 Out 2016 - 12:34

Da Redação -André Garcia Santana/ Patrícia Neves

Foto: GCOM-MT

Taques debate medidas para conter crise, mas garante que não haverá demissões de servidores
Após recente anúncio quanto à adoção de um pacote com medidas severas para tentar contornar os efeitos da crise econômica  que assola o Estado, o governador Pedro Taques reuniu-se nesta manhã chuvosa com  sua equipe econômica. Ao Olhar Direto o governador  garantiu que os contratos do Governo serão repactuados visando redução de valores e economia aos cofres públicos. Asseverou ainda que um pacote contendo ações tributárias e adminstrativas serão implementadas.


No entanto, ele asseverou que não haverá demissões de servidores públicos e afirmou que todos os Estados da Federação sofrem, principalmente, em razão da falta de repasses da União e buscam estratégias frente à situação.

"Mesmo assim temos conseguido saldar a folha salarial dos trabalhadores, que não é um favor. Sim, é um direito. Mas em razão desta crise e da falta de perspectivas da União em nos ajudar, realizamos essa reunião hoje. Nós buscamos novas medidas para economizar mais, arrecadar mais,  para que os serviços  básicos sejam mantidos, como saúde, a segurança, educação. É isso que nós estamos fazendo aqui e também manter em dia o pagamento dos salários dos servidores".

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Quanto às medidas a serem implementadas foi enfático: "Isso será feito através de algumas medidas que envolvem questões tributárias, administrativas, mas desde logo, quero dizer: não mandaremos servidores embora. Agora, o Estado ainda precisa cortar mais gastos, economizar mais é isso que estamos buscando com a repactuação de contratos e todo o secretariado está imbuído nesse sentido de cumprir as medidas frente a maior crise econômica do Brasil”. 

Na última segunda-feira, 10, foi anunciado que pelo quarto quadrimestre seguido, o Governo do Estado estourou os limites de gasto com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e chegou a 50,61% no 2º quadrimestre deste ano.

O limite previsto na LRF é de 49% da receita corrente líquida, no caso do Poder Executivo Estadual. O dado foi divulgado por meio de um balanço das metas fiscais apresentado pelo secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Seneri Paludo, à Assembleia Legislativa. 
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